terça-feira, 21 de janeiro de 2020

TÍTULOS 10630 a 10650.

10.631) Thunderbolt and Lightfoot (Thnderbolt e Lightfoot). BRASIL: O Último Golpe. Essas palavras até que se traduziriam, mas trata-se de nomes (ou cognomes) de pessoas, portanto, 1769 e 1770ª fuga.
10.632) Thieves Like Us (Ladrões Como Nós). BRASIL: Renegados até a Última Rajada.
10.633) The Cars That Ate Paris (Os Carros que Comiam Paris). BRASIL: Violência por Acidente. Como? Carros que comiam Paris? Como assim? O que isso quis dizer? Alguma expressão? Sentido Figurado? Levando em conta a adaptação brasileira, esse “comiam” está para o sentido de acidente? Segundo a sinopse é isso mesmo, mas os personagens ganhavam dinheiro causando os acidentes. Eu, hein! Mas “comiam” fica estranho.
10.634) Non Si Deve Profonare il Sonno dei Morti (O Sono dos Mortos Não Deve Ser Profanado). BRASIL??? Zumbi 3. Pela primeira vez não tenho certeza se esse título foi no Brasil, por isso que está com três pontos de interrogações. Isso porque zumbi é uma palavra que pode ser usada em qualquer país, independente se em tal país se escreva diferente. Mas se não tenho certeza, por que pus na lista? Bom, independendo de ser Brasil ou não, se não for, juntarei a eles simplesmente por causa do título real. Apesar de “zumbi” ser um baita resumo do título real, o original é muito melhor porque há um aviso de alerta e uma excelente chamada ao filme. Por isso que pus na lista. Li a sinopse e não deixa claro se é um filme de continuidade. Não parece. Se não é, por que “3”? Informação provavelmente errada, não é?
10.635) Guns of War (Armas de Guerra). BRASIL: 67 Dias. Gostei dessa mudança na versão brasileira. Nos dá a curiosidade de saber o que são esses 67 dias, além de sair do habitual de apontar gênero, principalmente em se tratando de guerra.
10.636) 11 Harrowhouse (Casa da Grade 11). BRASIL: A Casa dos Brilhantes. Já neste título foi o inverso do anterior. Na versão anterior surgiu números. Neste aqui os números foi no original. Eu não tenho certeza se o Harrowhouse seja um nome próprio, o nome da casa, ou por ter o número um endereço de rua. Se for isso, então seria fuga, mas como nada sei, vou deixar este detalhe de lado.
10.637) The Murri Affair (O Caso Murri). BRASIL: A Grande Burguesia. E agora foi a vez da fuga. Esse sim posso garantir haver fuga, somente a 1771ª fuga. Curioso é que o 10636 complementou o 10635, e este 10637 complementa o 10636. E outra curiosidade é que a fuga é um número olhando pelo espelho… 17… 71.
10.638) Shanks (Shanks). BRASIL: Jogando Com a Vida e a Morte. Pela primeira vez (acho) tive preferência pela fuga de nome próprio no título, simplesmente a 1772ª fuga. Isso porque a sinopse consta isso: cientista inventa uma caixa mágica que traz os mortos de volta à vida – É muito melhor trazer um título desses do que o nome do cientista, que nem faremos ideia do que o filme trata. Neste caso é melhor indicar algo sim. Poderia até deixar o nome da pessoa com um acréscimo como nesta nossa versão para evitar fugir do nome. E achei mais interessante porque finalmente os tradutores não resolveram indicar algo como por exemplo zumbi. Estão percebendo que falar de outras formas é bem mais interessante? E finalizando, a preposição Com deveria ser minúsculo e eles sabem disso, porque já vim muitos “com”… assim como também muitos “Com”. Eles nunca se decidem.
10.639) It’s Not the Size That Counts (Não É o Tamanho que Conta). BRASIL: Após o Transplante, o Super-Homem Nossa! Que escolha brasileira mais porcalhada! Antes de começar, o título vai até Super-Homem. “Nossa” não faz parte. É porque não puseram pontuação final, por isso também não pus. Fui ler a sinopse porque já me assustei. Superman fez um transplante? NADA A VER! O título real quem tem tudo a ver. Sinopse: Percy, o homem com o primeiro transplante de pênis no mundo, descobre que há uma substância química na água da cidade que torna os homens impotentes – Aí você vê essa sinopse e começa a ver que adaptação brasileira também tem a ver. Mas isso porque você viu a sinopse, senão, nem passaria pela sua cabeça a que se referia a trama. Eu mesmo pensei até que fosse Clark Kent, até que fui ler a sinopse. E mesmo sabendo agora, ainda não mudo de opinião. A escolha brasileira é fraca.
10.640) 99 and 44/100% Dead (99 e 44/100% Morto). BRASIL: Até o Último Disparo. Confesso que é um título bem diferente, inovador, original, este título… original, mas não deixa de ser estranho a nós. Sinceramente nem eu sei como ler isso. Foi melhor mesmo os tradutores, e isso já não era de surpreender, que eles fossem fazer diferentes. E até que eu posso chamar essa nova versão literalmente de adaptada. Não sei, mas provavelmente deve ter dito o mesmo título de uma forma mais simples. Mas nem por isso vou dizer que o título real é ruim. Como eu disse, é inovador. Às vezes é bom sair das normalidade e fazer algo diferente mesmo.
10.641) ‘Gator Bait (Perdoe Pete). BRASIL: Destemida e Audaciosa. Esse eu não entendi nada. Eu achava que Gator Bait era nome de alguém. Primeira coisa que fiz foi verificar o Google Tradutor em vez de saber se havia personagem com este nome. Daí o GT fez duas coisas que não entendi: a apóstrofe que estava antes do título passou para depois no GT. Já na tradução transformou uma das duas palavras que não sei qual em outro nome próprio. Fora que o GT detectou a língua como árabe, sendo o filme americano. E nome próprio se traduz, GT? Desde quando? E olha que não foi só uma tradução, mas uma mudança drástica de palavras. E ainda há uma falta de pontuação, pois temos vocativo. Deveria ser “Perdoe, Pete.”. Não sei nem supostamente árabe como seria, pois não sei quem é Pete das duas palavras. Eu pus na lista não somente por causa desses detalhes, mas porque de fato a versão brasileira foi bem diferente.
ETTF EXTRA 2017
10.642) The Bye Bye Man (O Bye Bye Man). BRASIL: Nunca Diga o Seu Nome. 15/12/19… acabei de ver este filme no HBO Plus. Por que estou pulando a ordem dos anos, que deveria ser 1974? Porque fui enganado. Pelos tradutores? Não exatamente, mas por culpa de algo que todos nós cometemos o erro: a ambiguidade. Quando vi o título do filme interessei-me logo em assistir. Uau! Um filme em que eu não posso dizer o meu nome? Foi aí onde fui enganado. Essa é a típica frase que muito aparece em exemplos de ambiguidades: o uso do pronome “seu”. Não era o meu nome, mas o nome de outra pessoa. Tá, isso não alterou no interesse do filme, pois mesmo sabendo que seria outro nome eu me interessaria, entretanto, eu quis mais assistir porque eu pensava que não era para a pessoa dizer o próprio nome e não o nome de outra pessoa (minha irmã, que foi professora de português pelo Estado, pensou a mesma coisa). Outro coisa que me ficou sem sentido: o nome. Isso lá é nome? Por isso que não pus tradução porque o nome de fato é “Bye Bye Man”, que deveria ser Tchau Tchau Cara. Como nome não se traduz, inclusive na dublagem falam em inglês mesmo. Estão vendo? Nome não se traduz. Mas eu tive de pesquisar no Wikipedia e em inglês para saber se realmente o nome era Bye Bye Man. A longa sinopse cita mesmo “name”, portanto é mesmo um nome, logo, 1773ª fuga. A adaptação brasileira foi boa. O problema foi o duplo sentido e por causa disso antecipei um filme de 2017 entre 1974. Seu nome? Acho que o melhor seria: Nunca diga o nome dele: Bye Bye Man, ou até mesmo somente Nunca Diga o Nome Dele, assim evitaria a ambiguidade.
10.643) Freebie and the Bean (Freebie e Bean). BRASIL: Duas Ovelhas Negras. 1774 e 1775ª fuga.
10.644) The Dove (A Pomba). BRASIL: Entre Dois Destinos.
10.645) Le Mouton Entragé (A Ovelha Raivosa). BRASIL: Escalada ao Poder.
10.646) Jack and the Beanstalk (Jack e o Pé de Feijão). BRASIL: João e o Pé de Feijão. Vejam o como somos enganados durante toda uma vida. Recentemente fizeram uma nova versão de João e o Pé de Feijão, sendo Jack, Matador de Gigantes. Eu achava que literalmente tinham inventado uma nova versão, que até que aceitei a ideia, mas não gosto quando modificam demais a história original, mudando até o nome do personagem. Isso muito acontece nas mudanças dos super-heróis nos filmes do cinema. Não gosto quando dão nova origem para a história dos quadrinhos. O Homem-Aranha de Tom Holand é um bom exemplo disso. Entretanto, nada foi modificado neste 10646. Foram os tradutores quem mudaram. Assim como João e Maria… que não são João e Maria e vim descobrir isso exatamente com esse meu Blog há poucos meses, acabo de ter certeza que não é João, mas sim Jack. O “Jack, Matador de Gigantes” estava correto. Não é uma versão do nome, mas o nome real do personagem. Toda a minha vida e só agora é que vim saber da verdade. Daí você poderia dizer que é um conto infantil e João vende mais do que Jack. Tem mais cara de infantil. E tem? Não sabia! Agora nome tem mais cara de algo do que outra? E quem disse que criança só compra uma ideia se for simples? Qualquer nome cai bem no gosto da criança. Não precisa fazer adaptação nenhuma! E a primeira impressão, ou nome, é a que fica.
10.647) Busting (Rebentando). BRASIL: Mãos Sujas Sobre a Cidade.
10.648) Tough Guys (Caras Durões). BRASIL: O Preço da Ousadia.
10.649) Deadly Weapons (Armas Letais). BRASIL: O Super Busto.
10.650) For Pete’s Sake (Pelo Amor de Pete). BRASIL: Nossa, que Loucura! Nossa! Que milagre! Os tradutores acertaram na vírgula, na palavra a seguir minúscula e na pontuação final! Mas veio uma fuga apesar de tudo, a 1776ª. Só que há algo mais neste título real que achei muito interessante. Há um excelente jogo de palavras. Há uma frase americana que é For God Saken, que significa Pelo Amor de Deus. Há um trocadilho aí cuja tradução nunca nos faria perceber com esse Pelo Amor de Pete. Fica parecendo um título de Drama. Mas em inglês vemos o trocadilho para For God Sake com o For Pete’s Sake. E ainda há trocadilho que suponho não ter sido proposital. Colocaram Pete, variante de Peter, variante de Pedro, um dos apóstolos. Será que isso também foi de propósito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário