terça-feira, 28 de outubro de 2014

FILMES 241 a 245 (Todos na Lista dos 25 Piores. Dois em 1º).

241) Pale Rider (Cavaleiro Pálido) – 1985. BRASIL: Cavaleiro Solitário. Eu até que ignoraria esse título por dois motivos: O título original é bem estranho e porque de certa forma a palavra “cavaleiro” foi mantida, retirando o estranho “pálido”, mas vou dar um único motivo para mostrar que os tradutores erraram feio na escolha da palavra: Assim que vi o título do filme eu pensei que se referia a uma antiga séria americana chamada Cavaleiro Solitário, que remonta das décadas entre 30 a 60 e que também teve um desenho animado na década de 60, exibida no Brasil na década de 80. É um personagem bem no estilo Zorro. Mas é daí onde engana o telespectador, pois não tem nada a ver com a série americana, o Brasil foi que causou tal confusão, fazendo pensar se tratar da série e do desenho. Eu mesmo já fui olhando bem animado: “Nossa! Teve um filme!!!”. Como o filme se trata de um forasteiro misterioso que aparece em uma região mineira e enfrenta bandidos que oprimem trabalhadores, eu teria uma sugestão muito melhor que esse engano dos tradutores: O Cavaleiro Misterioso. E aí? Não é bem melhor e tudo a ver com o personagem??? Pena que esses tradutores são bem irritantes. Quanto ao gênero… nem precisa dizer que é Faroeste, não é mesmo? E mais uma observação que fiz no início do comentário: parece estranho o “Cavaleiro Pálido”, porém, vou mostrar que faz sentido por uma questão bem simples: como os índios chamam os brancos? Cara Pálida. Pronto! Está explicado. E por falar em Cavaleiro Solitário, preparem-se para a bagunça a seguir. Os três títulos abaixo não são do meu Guia de DVD 2001. Estavam lá na frente quando eu encerrei o Guia e parti para o site. Trouxe os três para cá para vermos a, desculpem a palavra de baixo calão, mas é a única que combina… merda que fizeram aqui no Brasil. Por causa desse engano e do que vem abaixo, todos os quatro ficarão na Lista de Piores.

242) The Lone Ranger (The Lone Ranger). BRASIL: O Guarda Vingador. Este filme era o 5278. Depois que resolvi revisar todo o Blog decidi trazer para cá para não perder o fio da meada do título anterior. Este filme foi do ano de 1938 e o erro no Brasil já começou lá no passado. Quando você vê o título brasileiro, mais parece Ação. Quem sabe até Aventura. Mas o filme é Faroeste. O título real combina perfeitamente para o gênero, e vejam só, trata-se do famoso Cavaleiro Solitário. Eu não traduzi porque o nome do personagem é esse mesmo, ou melhor, ele é conhecido assim, e nome próprio não se traduz. E por ser nome, temos uma Fuga, a 44ª. Mas neste caso pode-se quebrar a regra e traduzir mesmo, já que aqui batizaram pelo nome ao qual ele é conhecido no Brasil. Naquela época eu posso até tolerar pelo fato de os tradutores não imaginarem que seria um nome de protagonista e que ficaria muito famoso, ainda assim, não se salva tanto porque queiram ou não, deveriam ter conhecimento do filme para deduzirem que era o nome do protagonista. E não existia sinopse na época??? E pior de tudo é que eles viram que era Faroeste. Desde quando Guarda Vingador tem cara de bang bang? O curioso é que o título anterior inventaram erroneamente o Cavaleiro Solitário e entrou na Lista de Piores por isso. Esse era o Cavaleiro e fugiram, entrando também na LP. Piada de mau gosto. Só que vai piorar…

243) The Lone Ranger (O Cavaleiro Solitário). BRASIL: Zorro e o Ouro do Cacique. Chegamos em 1956. Este título era o 8446 que achei melhor trazer para o início quando comecei a revisar meu Blog. Trouxe para cá para que vejam a… merda de novo… que fizeram… envolvendo este personagem. Leia o 241 e 242 para entender tudo… ou tentar entender. Eu disse que a coisa ia piorar. AAAARGGHHHH!!! Essa fica em PRIMEIRO LUGAR junto a outro na Lista de Piores. Prepare-se para a confusão. Até onde eu me lembre, Cavaleiro Solitário é um personagem e Zorro é outro. Só daí já se tira a literalmente merda que fizeram na mudança brasileira. Seria a mesma coisa que fazerem um filme de Conan e batizar como He-Man, ou um filme de Cyborgue e batizam por Robocop. Fazem um filme de Shazan e no Brasil batizam por Superman ou de Mercúrio, Vingador, e aqui fica Flash. Ou um filme de Gavião Arqueiro e batizarem como Arqueiro Verde… enfim, vocês entenderam. A confusão entre Cavaleiro Solitário e Zorro é a mesma. E como eu disse em relação aos dois primeiros, ia piorar, pois no 241 veio um Cavaleiro Solitário que na verdade não era; no 242 um que deveria ser e não foi… e agora a tremenda cagada… um que deveria ser… e foi outro que não é. Pior, um muito famoso, mas até do que o próprio Cavaleiro. Que baita confusão!!! Trocaram tudo! Trocaram os nomes. E como trocaram teremos aqui uma Fuga Normal por terem assassinado o verdadeiro protagonista, o Cavaleiro, fazendo a 45ª Fuga; e uma Fuga Inversa, a 8ª, por inventarem um Zorro que não é, nunca foi nem jamais será! Como é Fuga Inversa, mas também é considerada e contabilizada no geral como Fuga, pula também para a 46ª Fuga Normal. Acham que acabei de massacrar neste título? Falta outra presepada. O filme é um título só, o do protagonista, logo, ele não é continuação ou um segundo filme. Provavelmente o filme acima, o 242, do ano de 1938, seja uma primeira versão. Se é ou não, não importa, o que importa é que no título real deste 243 não está apontando uma NOVA aventura. Por que essa invenção de subtítulo? Zorro, que já é erro, e o Ouro do Cacique??? Dá a entender que é uma franquia como Indiana Jones, Allan Quatermain, 007. NADA A VER. Se quiseram errar neste título, erraram em todos os sentidos. Extrapolaram.

244) The Lone Ranger and the Lost City of Gold (O Cavaleiro Solitário e a Cidade de Ouro Perdida). BRASIL: Zorro a e Cidade de Ouro Perdida). 2 anos depois de 243 aí acima, surge mais um filme do… Zorro??? DE NOVO??? Insistiram no mesmo erro??? KKKKK Que vergonha alheia!!! Continua merecendo Lista de Piores por tamanha vergonha. Este título era o 8657. Trouxe para cá após minha revisão para entender a mancada que fizeram nos títulos aqui. Não sabia que Zorro tinha um companheiro índio chamado Tonto. Nem sequer usava espada, mas revólveres. Nem isso os tradutores não perceberam tamanho equívoco e vergonha alheia???  Tinha o famoso cavalo Silver “Alô, Silver! Em frente!”. Tudo bem que até 1980 o CS era chamado erroneamente de Zorro, mas isso não salva a troca de nomes. Em que momento desses dois filmes os caras assistiram e viram chamarem de Zorro??? Só se foi no áudio, porque na legenda com certeza não. E se é que naquela época tinha áudio em português, ou se tinha, provavelmente o filme era exibido nos dois tipos. Mesmo assim não há justificativa. Pau é pau; pedra é pedra; tesoura é tesoura; cachorro é cachorro; macaco é macaco… e Zorro é Zorro; Cavaleiro Solitário… não é Zorro. Não nos matem de vergonha! Pelo menos neste de fato houve um subtítulo que no 243 inventaram sem ter. Aqui sim já acusa franquia, não o primeiro filme da série como erraram no anterior.

245) The Long Riders (Os Longos Cavaleiros) – 1980. Como se trata de Faroeste, não precisa muito de sinopse. Mas eu tento, juro que tento entender a cabeça desses tradutores, mas não dá. Preferia eu estar dando as ideias, mas se fosse para eu escolher baboseiras só por causa do “povão”, me demitia na hora, pois sou adepto de um bom Português sem clichê ou povão (Desde que esse “povão” faça sentido e fuja de tantas cópias e clichês), o mesmo vale para tradução, que, mesmo não concordando realmente com certos títulos originais, pelo menos adotando adaptações próximas do título original. Agora, chegamos a uma coisa “completotalmente” sem sentido: os tradutores pregam que é preciso fazer os títulos à moda do povão, evitando poetizar demais (quando na verdade eles poetizam na maioria dos títulos) e descartando palavras estranhas. Mas alguém pode me explicar se o título que ficou no Brasil faz sentido? Observem: Cavalgadura de Proscritos. CARA!!! PROSCRITOS??? Nem eu, amante do Português e conhecedor de um grande acervo de palavras, não sei o que significa tal palavra. A não ser que era uma receita médica proscrita… ops! Prescrita. “Queridos” tradutores… aonde foi que vocês visualizaram uma palavra tão estranha para título de filme??? E cavalgadura??? Temos aqui mais um filme de Faroeste e se encaixa a palavra, mas e essas duas juntas??? Cavalgadura de Proscritos??? Os Longos Cavaleiros soa um pouco esquisito, mas acho que esse “longos” deva ter uma tradução melhor aqui, todavia, sinceramente, está mais próximo de Faroeste do que a escolha de nossos “queridos” tradutores. Aí eu poderia dizer que de fato os títulos de filmes e livros de bolso de faroeste utilizavam palavras poéticas nos títulos, mesmo assim, não salva essa escolha estranha além da conta. Títulos assim funcionam em livros, não filmes… que é para o… ”povão”. Por incrível que pareça esse “proscrito” aparecerá bastante em filmes antigos. Pode até ser que décadas atrás a palavra fosse conhecida, mas por todos? Duvido! Como eu disse, para livro fica bonito, para filme não. Título de filme é para povão, não somente para quem é frisado no português. Sugestão bem mais inteligente: como se trata de dois irmãos que organizam uma gangue para saquear bancos, eu sugeriria: Os Grandes Cavaleiros. Popularizando? Os Ousados Cavaleiros ou algum nome que engrandecesse os caras. E vejam que o filme é de 1980. Tal palavra “proscrito” não era tão conhecido não, viu! 1950, 60, vá lá, mas 80??? Depois de Carniçal (nem o Word reconhece tal palavra), Intrépidos e Baratinado recentemente, foi a vez do Proscrito. Entra na Lista de Piores devido a palavra não muito usual, já que os caras só pregam que fazem títulos para povão.

 Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

173) Cat and Mouse/Mousey; 243) The Lone Ranger; 244) The Lone Ranger and the Lost City of Gold;.

O fato de ocupar o 1º lugar não precisa de motivos.

2

47) Annie Hall.

Sem sentido.

3

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4; 203) Puppet Master;

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

4

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

5

11º

241) Pale Rider; 242) The Lone Ranger.

Propaganda enganosa.

5

12º

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

6

13º

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem; 193) King Creole.

Mudar gênero.

7

16º

144) The Hard Way; 195) The Gig; 210) Shattered; 239) Eyewitness;.

Mudar gênero. Nada a ver.

8

20º

164) The Hireling.

Burrice e falta de criatividade.

12

21º

245) The Long Riders.

Palavras estranhas.

9

22º

207) Shane;

Fuga de nome + exagero.

10

23º

205) Beautiful Girls; 230) My First Love;.

Ofensivo.

11

25º

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

FILMES 226 a 240 (Há 2 na Lista dos 20 Piores).

 

226) In Old California (Na Velha Califórnia) – 1942. BRASIL: O Caminho Fatal. Para um filme de Faroeste, fala sério, qual dos dois filmes você acha que tem mais a ver com o Velho Oeste??? E confesso que achei sem graça. Temos fuga também, pois além de identificação do lugar, é identificação do tempo também. 43ª Fuga.

227) Jumpin’ at the Boneyard (Pulando no Cemitério) – 1991. Sinopse: desempregado reencontra irmão viciado em drogas e tenta convencê-lo a se regenerar. Drama. BRASIL: Caminhos da Vida. Tá! Devo reconhecer que o título original é mais estranho ainda, mas o que questiono aqui é a tradução ou adaptação do título original, portanto, na verdade estranho seria o título brasileiro, apesar de poético. Sendo assim, tenho sugestões para tirar a estranheza do original, mas pelo menos mantendo algo dele: A Um Passo do Cemitério (não agrada, mas está próximo); Buscando o Vale dos Ossos (e é Caverna do Dragão?), Vale dos Ossos (metáfora para o raquitismo causado pelas drogas e diretamente ao ponto do cemitério), enfim, seja lá como for, dá para pensar. Se eu pelo menos busquei algo parecido, mesmo que não agradando, pelo menos tentei. Talvez a expressão “pulando no cemitério” seja algum sentido figurado (provavelmente americano) que eu desconheça… mas… depois de analisar o título brasileiro, deu-me uma ideia. Dá para perceber que o original queria mostrar as consequências da droga: morte. Já os tradutores brasileiros queriam mostrar a solução, que obviamente só veremos no fim: a vida. Portanto, o que importa é mostrar mesmo para onde as drogas o levam. Eu trocaria as palavras: Caminhando para a Morte, pois caminhar e pular são ações feitas com os pés. Caminhar para a morte tem o mesmo sentido de buscar o cemitério. Outra sugestão que fica melhor e sinceramente, acho que ganha de qualquer um: Caminhos de Morte. Esse sim, é muito louvável. Estão vendo que dá para pensar? Mas como há no original a palavra “pulando”, que tal Saltos para a Morte? Sugestões existem várias, é só pensar. Mas os tradutores brasileiros têm preguiça disso. O original mostra morte, mas eles querem mostrar o contrário: vida. É louvável? Claro que é, mas o foco está nas drogas. Tem mais é que ir direto ao ponto para ser mais impactante. Os tradutores perderam uma boa chance de se saírem muito melhor que os americanos.

228) The Rain People (O povo da Chuva) -1969. Sinopse: Dona de casa de Long Island, grávida e incapaz de manter uma vida doméstica normal, deixa o marido e envolve-se com um jogador de futebol. Drama. BRASIL: Caminhos Mal Traçados. Não tenho certeza se a tradução seria assim. Provavelmente possa ser outra expressão como a do filme anterior. Convenhamos também, esse título original é tão estranho como o anterior.  A adaptação brasileira ficou mais interessante e poético. Se “As pessoas da Chuva” se tratar de uma expressão, aí sim, eu seria de acordo em mudar totalmente o título, mas para uma expressão que indique a mesma coisa, aí, nesse caso não são as palavras traduzidas, mas sim a expressão. Quem sabe até o filme anterior seja também uma expressão e tanto o “Caminhos da Vida” e “Caminhos Mal Traçados” estejam corretos. Como não sou um americano nato, não posso afirmar com certeza sobre a estranheza dos títulos original e brasileiro tanto desse quanto do filme anterior. Só pus aqui para mostrar mesmo a diferença nos títulos. Gostei da nossa versão.

229) My Favorite Year (Meu Ano Favorito) – 1982. Sinopse: Os preparativos de um programa de TV semanal de grande audiência, visto dos bastidores. Comédia – Precisei contar a sinopse para chegar ao título brasileiro. Devo confessar que o título original soa estranho para a história segundo nosso entendimento, pois segundo a cultura americana, “o livro do ano”; “o programa do ano”; “o ano favorito” e por aí vai, se refere a fatos que se destacam de outros momentos e que geralmente tem a ver com “temporadas”. Mas… sinceramente… será que Meu Ano Favorito tem mais sentido e é melhor do que Um Cara Muito Baratinado??? E de onde tiraram a ideia dessa palavra??? Nem eu sei o que significa esse raios de “baratinado”. E olha que conheço um bom acervo das palavras do dicionário, até porque, sou escritor de contos. E usa aquela mesma estratégia chata de “apontar o gênero por meio de palavras clichês”! E ainda por cima de uma expressão de alguma época específica FMI (Faço a Mínima Ideia). Se bem que “baratinado” pode perdurar em qualquer época, só não acho legal.

230) My First Love (Meu Primeiro Amor) – 1988. Sinopse: Viúva escreve para seu primeiro amor, fazendo renascer a paixão entre os dois, após um intervalo de 35 anos – Se estava achando estranho o de cima (229) é porque nem faz ideia o que vem agora. Eu nunca vi um título tanto a ver com a história, aliás, esse é o filme que mais tem a ver de todos os outros que já mostrei por aqui. Merece figurar entre os primeiros dos piores. Agora vamos à lastima no… BRASIL: Cara ou Coroa. Na boa… e na ruim também… será que quiseram poetizar e provavelmente os personagens já estavam bem maduros??? “Coroa”???? Se foi isso só digo uma coisa: olha o preconceito, hein? Respeitem as pessoas de terceira idade. E digo até mais… se tivessem sido fiéis à tradução, provavelmente teríamos ficado livre do título errado do filme brasileiro Meu Primeiro Amor, com Macaulay Culkin, que teve a parte 2 e não ficou nada nada legal, justamente pelo fato de os tradutores nem fazerem ideia de que haveria um segundo filme. Por sinal, foi o 5º filme que comentei lá no início do Blog. O primeiro artigo após a Introdução. Acho melhor não comentar mais nada. Pelo desrespeito merece estar entre os piores.

231) The Great Smokey Roadblock (O Grande Obstáculo Smokey). Pra falar a verdade não sei como se traduzir. Smokey tem a ver com fumante. Não sei se Smokey é para ser traduzido. Moral da história, realmente o título é estranho, e olha que estou falando do original. Mas o título brasileiro não fica longe da estranheza não: Caravana de Intrépidos. Intrépidos??? Tá! O ano do filme é 1977, mas será que essa palavra era mesmo conhecida neste ano??? De onde tiraram esse título. Só porque temos um veterano motorista de caminhão fazendo sua última viagem e descobrindo que está com câncer? Na estrada ele dá carona a um grupo de prostitutas expulsas da cidade. Olha, além da estranheza da palavra “intrépidos”, caravana não soou legal também não. Nem sugestão eu tenho, pois melhor seria assistir esse Drama para conhecer a história. Uma coisa eu tenho certeza: merece estar entre os piores e este filme tem o mesmo tom do 229 com o tal do “baratinados”.

232) The Ghoul. Esse filme é um caso à parte. BRASIL: O Carniçal. Quando fui olhar a tradução do “ghoul” achei “Vampiro”, sendo assim, temos um filme de Horror. Tudo a ver o título. Mas não fiquei satisfeito e procurei Carniçal em Português e depois sua versão para o inglês, o qual, em Inglês, para minha surpresa, lê-se: Ghoul. Portando, a tradução está CORRETA e tudo a ver com a história. Mas... se falassem somente o nome do filme ninguém faria ideia do que fosse. E se na tradução leva somente à palavra Vampiro, não seria melhor ter batizado de O Vampiro??? Aí vem algumas pessoas aqui comentar (geralmente os defensores dos tradutores) que certos títulos originais não pegam no Brasil, tem que falar a língua do “povão” e transformar títulos interessantes em títulos óbvios ou muito no popular. Tá! E deixar Carniçal em vez de Vampiro é popular! Nossa! Tem certos filmes que, juro, não consigo entender mesmo o raciocínio desses tradutores. E olha que desta vez está certo a tradução, hein? Mesmo assim, ponho no Blog pela falta de criatividade. Aliás, convenhamos, este filme está no mesmo caso do 229 e 231: baratinados e intrépidos. Alguém conhecia a palavra carniçal???

233) The Cutting Edge (Vanguarda) – 1992. Um Casal Quase Perfeito.“Um título bom desse? O que você viu de errado?”. Não há nada de errado, entretanto, esse é um daqueles títulos repetitivos, clichês, sem falta de criatividade e que imita outros títulos, e é aí aonde mora o problema. Não aguento mais ver essas coisas de Não-Sei-O-Que-Das-Quantas-Por-Acaso!!!

234) The In-laws (Os Sogros) – 1979. Sinopse: às vésperas do casamento da filha, dentista é envolvido numa aventura perigosa pelo pai do noivo, um esquisito agente da CIA comprometido com um ditador latino-americano. BRASIL: Um Casamento de Alto Risco. Eu nem vou comentar nada sobre esse filme, vou dar logo uma sugestão adaptada e contendo algo do título original: Sogros de Alto Riscos; ou como “Um Sogro de Alto Risco”. Só o fato de ter “sogro” já é suficiente para chamar a atenção para um filme de Comédia, Já a versão brasileira parece Aventura.

235) A Woman of Paris (Uma Mulher de Paris) – 1923. Sinopse: Garota do interior vai a Paris e se torna amante de um rico playboy, tendo então de escolher entre ele e o antigo namorado, vivendo o dilema do título nacional. Única tentativa de Chaplin de realizar um filme sério (ele nem está no elenco), foi um fracasso de bilheteria na época. Ele fez nova montagem, mas só permitiu sua exibição em 77, com uma nova trilha sonora de sua autoria. BRASIL: Casamento ou Luxo.

236) Chance of a Lifetime (Chance de uma Vida) – 1997. Sinopse: Editora de uma revista acaba casando com ex-colega desempregado para que este possa se beneficiar do seguro saúde. A frequente visita da inspetora do plano de saúde é uma das boas confusões geradas pela mentira central. BRASIL: Casei-me com Minha Chefe. Sinceramente, o título original tem muito mais a ver que o adaptado. Se já mostrei aqui filmes piores e com traduções brasileiras adaptadas, não doeria neste ser fiel ao original não, mesmo que o original soe mais como Drama do que Comédia… comédia light, diga-se de passagem. O título brasileiro deixa a entender como uma grande comédia, apesar de interessante. No 135 há outro título igual, que no Brasil batizaram como Antes Tarde do que Nunca.

237) The Sum of Us (A Soma de Nós Dois) – 1994. BRASIL: Um Caso de Amor.

238) What Rats Wont’ Do (O que os Ratos Não Fazem) – 1998. BRASIL: Um Caso de Amor.

Bom, vemos aí dois filmes cujo título original é diferente, mas no Brasil temos dois títulos iguais. Além de ser diferente nos dois, por mais que eu reconheça que os originais soem estranhos (mais precisamente o segundo), poderiam ter tentado algo melhor, especialmente este último, pois se o 238 foi feito 4 anos depois do 237, deveriam ter percebido títulos iguais aqui no Brasil, quando no original nenhum dos dois se traduz por “Um Caso de Amor” em inglês, que deveria ser na verdade A Love Affair.

239) Eyewitness (Testemunha Ocular) – 1981. Sinopse: com ajuda de uma repórter de TV por quem está apaixonado, um zelador, ex-combatente do Vietnã, tentar descobrir os autores de um crime cometido no edifício que trabalha – TÍTULO TUDO A VER, mas estamos falando de Brasil e veja a merda que fizeram: O Caso Maldito. Nem precisa dizer que é Drama pelo original, mas no Brasil ficou com sentido de Terror dos brabos. Agora o curioso é que nos cinemas foi exibido pela tradução correta, só que o título oficial e na TV ficou esse “terror de Terror”. Só podia ficar entre os piores, não é?

240) Doing Time on Maple Drive (Fazendo o Tempo Conduzir a Vida) – 1991. Não sei se a tradução correta é essa ou sequer se pode se traduzir, mas usando o Google Tradutor e o programa L & H Power Translation Pro, ambas deram traduções diferentes, porém, não se encaixavam as palavras para uma frase com nexo, sendo assim, recorri ao que eu conheço de Inglês e fiz minha versão. Sinopse: Família se reúne para comemorar o noivado de um dos filhos, quando vêm à baila conflitos pessoais. Telefilme acima da média, tratando com delicadeza temas polêmicos como homossexualismo e aborto, tendo ainda o mérito de não cair no piegas e nos clichês – BRASIL: Casos de Família. Bom… minhas postagens se intitulam Estranhas Traduções, entretanto, não implica dizer que eu vá perseguir tantos esses tradutores. Existem momentos… raros momentos… na verdade momentos em que algo faz sentido e que eu concordo com eles (oooohh!!!). Já que intitulo Estranhas Traduções, a palavra “estranhas” permanece, mas dessa vez vou deslocar para o original. A minha tradução, caso esteja correto, até que dá um bom sentido ao possível título original… entretanto… e se eu traduzi errado??? E se o Google Tradutor for o correto? Não vou nem mostrar aqui como o GT ficou, portanto, prefiro chamar o original de estranho mesmo, e num dos raros momentos tiro o chapéu para a adaptação do que ficou aqui no Brasil.

Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

173) Cat and Mouse/Mousey.

O fato de ocupar o 1º lugar não precisa de motivos.

2

47) Annie Hall.

Sem sentido.

3

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4; 203) Puppet Master;

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

4

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

5

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

6

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem; 193) King Creole.

Mudar gênero.

7

12º

144) The Hard Way; 195) The Gig; 210) Shattered; 239) Eyewitness;.

Mudar gênero. Nada a ver.

8

16º

164) The Hireling.

Burrice e falta de criatividade.

9

17º

207) Shane;

Fuga de nome + exagero.

10

18º

205) Beautiful Girls; 230) My First Love;.

Ofensivo.

11

20º

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.