domingo, 28 de setembro de 2014

FILMES 126 a 130 (Um na Lista dos 8 Piores).

126) Twogether (não há uma tradução exata. Two = Dois; gether = juntos, portanto, pela lógica, a tradução mais próxima seria Unidos) – 1992. Sinopse: artista plástico conhece mulher em vernissage, os dois se embebedam e se casam sem perceber – BRASIL: O Amor Vem Depois. Que título real genial!!! Eu já gosto de trocadilhos, e quando são eles que fazem em títulos de filmes aí sim que fico maravilhado. No Brasil os tradutores tiveram a incrível e rara inteligência de criar uma palavra fazendo junção de duas, mesmo apontando o gênero, que me incomoda, todavia, a inovação foi excelente. Que filme foi? Loucademia de Polícia. Juntar as palavras foi genial, o que não foi genial é que foi uma palavra inventada, que não existe, mas que depois, pra variar, a falta de criatividade se superou. Vieram outras loucademias. Aí vem os americanos e fazem algo parecido: TWOGETHER. Together significa Juntos. Então fizeram o Two = 2 com together que já é igual a 2. Formidável essa ideia. Claro que no Brasil não teria lógica isso, mas que pelo menos fizessem algum jogo de palavras no estilo para indicar casal. O amor vem depois? Não gostei muito não. Pela sinopse um casal se conhece, se apaixona, mal se casa e já pedem divórcio. Ela engravida. Enfim, só com essa sinopse já deu para entender o título que deixou um ar de spoiler, e dos piores… conta o fim. “Nem se preocupem porque eles terminam juntos”. Quero dizer, não sei se é assim. Não vi o filme. É claro que a gente imagina o clichê do final feliz, mas incomoda saber no título mesmo assim. Mesmo que não fiquem juntos, mas o problema é o que já responde no título. Se eles não ficarem juntos será pior ainda, pois nos dá falsa esperança do fim. No fim das contas e analisando bem, a escolha brasileira não foi nada feliz. Não fizeram um jogo de palavras do Loucademia? Poderiam ter seguido o modelo desse 126 original e fazer algo parecido, só não podiam ficar sugerindo spoiler final. Péssimo!

127) Beyond Control: The Amy Fisher Story (Fora de Controle: A História de Amy Fisher) – 1992. Sinopse: Adolescente rica apaixona-se por mecânico casado e atira na esposa para ficar com ele – OUTRO TÍTULO QUE NO BRASIL CAGARAM GERAL!!! QUE RAIVA!!! Daqui há pouco falo como ficou. A tradução do título deixa o título SUPER CHAMATIVO e atrai público de todas as idades e de todos os gêneros de filmes, não tenho a menor dúvida. Quem gosta de Suspense vai querer ver esse filme, mesmo sem ser de Suspense, pois é Drama. Agora vamos à merda que os tradutores fizeram: Amy Fisher – A Ninfeta Assassina. QUE MERDA FOI ESSA??! Não tem como… não consegui segurar esse palavreado nesse artigo de hoje. Só tem filmes com títulos irritantes!!! O título brasileiro não atrai qualquer público e ainda por cima você imagina algo próximo de Instinto Selvagem, sendo que este soa muito mais erótico. “Tão” achando que não poderia ficar pior? Deixem-me falar um pouco mais do filme que não citei na Sinopse: Telefilme inteligente baseado em HISTÓRIA REAL (HR), narrado pelo jornalista que cobriu o caso. Apresenta as várias versões da tentativa de homicídio, ainda sem solução – E aí? Não poderia ficar pior? Baseado em história real… e em vez de manter a tradução correta, que tinha tudo a ver com o filme, o título original… e o fato de ser BASEADO EM HR, além do mais, o filme é um Drama com mais cara de Documentário de que propriamente um filme. E para um filme de HR essa mudança brasileira foi terrível! Só tem cara de filme trash classe D, mas a inteligência decrépita, ínfima, vazia, ressequida, retrógada, débil… desses tradutores estragaram um título EXCELENTE que estava mais para documentário em fatos reais. Pelo menos mantiveram o nome próprio, já que eles fogem disso. AH! Esqueci de chamar essa inteligência de “inteligência rara”, de jerico, oca… ops… já valei ‘vazia’… seguindo… insana, imbecil, retardada, infantil, abest... ... ...

Ah! E 25ª fuga.

128) Gettysburg (Gettysburg) – 1993. QUE MERDA É ESSSSAAAAA AAAAAAAAAAAARRRGHHH!!!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAA!!! Respira… respira… respira… pronto… pode continuaaaaaaAAARRGHH!!!! Respira… respira… relaxe… calma… a força está contigo… aaaa… CONTROLE… controle… autocontrole… Eu vou conseguir.

Fffuuuuuuuu

… … … …

Pronto.

Eu preciso, preciso ter coragem pra seguir adiante (foi mal pelo pleonasmo). Bem… Vamos lá…

Filme que narra a Guerra de Gettysburg na Pensilvânia no ano de 1863, ocorrida de 1 a 3 de julho. É óbvio que é baseado em história real e mais óbvio ainda que o filme é de? Tá difícil adivinhar??? Vou nem dizer aqui. “VÉI! NA BOA! E NA RUIM TAMBÉM”… se o filme tem em seu título a localidade da guerra… e se estava TÃO DIFÍCIL PRA ESSES MENTECAPTOS TRADUTORES pensarem numa tradução adaptada aqui para o Brasil… pelo menos tivessem batizado como Guerra (ou Batalha) de Gettysburg. PELO MENOS ISSO!!! Não era difícil nem TIRAVA PEDAÇO DE CARNE DE NINGUÉÉÉM!!! AAAARRR… calma… ainda preciso concluir… calma.

O Gênero do filme até uma criança de 3 anos saberia, mas a merda que fizeram no título brasileiro você imagina qualquer coisa… menos… que ele seja Guerra. Vou demorar a me recobrar desse baque. Até pra digitar o nome aqui “tá” difícil, mas tenho que fazer, pra vocês entenderam minha indignação e acabar esse tormento logo. Tenho que pôr o título brasileiro. Ele é… aiaiai… tenho que concluir… está parecendo Ação ou filme de vampiro ou coisa parecida. Anjos Assassinos. AA    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaa...............    ..........     .....     ..   .

POR HOJE (esse artigo) É SÓ!!! Volto no próximo artigo!!! Foi demais pra mim por hoje. Todo dia eu posto filmes, mas volto daqui há dois dias!!! Preciso recobrar as forças e o juízo!!! Depois dessa este filme ocupará o 2º lugar até o momento, na minha lista de piores!!! Wrong Turn ainda vence por causa da confusão.

Obs. Para entendimento: eu postava um filme ou mais por dia dependendo do tanto de linhas para não aparecer o “ler mais” no Facebook. Quando algum me encabulava demais, eu achava melhor não pesquisar no dia seguinte para me recuperar do baque recente, por isso o “por hoje é só” e “volto no próximo”.

Ah, de novo! Temos fuga também. Indica localidade e inclusive referência de uma guerra, logo, 26ª Fuga.

129) Deadly Advice (Conselho Mortal) – 1993. Sinopse: Jovem reprimida e autoritária que deseja eliminar a família recebe em sonhos conselhos dos mais famosos criminosos da História – Essa sinopse dispensa qualquer comentário sobre o título do filme, não é mesmo? Mas pena que estamos falando dos nossos “queridos” tradutores brasileiros. Eles sim, dispensaram a lógica e foram para um título à distância do Japão. Aliás, comparado ao original o título brasileiro poderia até ser tolerado, ENTRETANTO, quando eu disser o gênero do filme, você verá que na verdade a adaptação do título brasileiro não passou pela distância do Japão, mas sim, em Plutão. BRASIL: Anjos do Mal. O que você pensa com um título desse? Que é daqueles filmes de Terror e Suspense dos bons. Daqueles filmes que põem O Grito, Apartamento do Mal etc. no chinelo, ou quem sabe os de vampiro do comentário anterior. O problema é que o filme é de Comédia, sendo assim, Anjos do Mal passou longe da intenção do filme, enquanto que Conselho Mortal estaria fiel à trama, apesar de não ficar tão evidente no título e também ficar longe de Comédia, mas pelo menos tem a ver com a trama. Devido ambos apontarem errado, eu adaptaria o título para algo que não se distanciasse tanto do original, mas que também não parecesse ser outro gênero por ser tão estranho. Aí você diria: “O que você sugere então? Fala aí, sabichão!”. Acho que você não leu direito. Eu digitei que adaptaria, não qual seria a adaptação. Meu trabalho aqui é criticar. O trabalho de fazer os títulos é dos tradutores… que parecem estar no trabalho errado. Às vezes até sugiro, só que raras vezes, se o título assim merecer. E sinceramente, tem o que comentar aí? Está na cara que os dois estão fora do que deveria ser. Fora de órbita… ou… repito… apesar de ambos parecerem se distanciar do gênero, queiram ou não, o protagonista (ou antagonista) recebe sim conselhos mortais, mas, anjos? E sem especificar conselhos? Pode ser qualquer coisa. Nossa adaptação foge sim e se distancia de uma… adaptação.

130) The Year of Living Dangerously (O Ano de Viver Perigosamente) – 1983. BRASIL: O Ano Que Vivemos em Perigo. Aí você pergunta: “O que há de errado nesse título?”. MUITA COISA. Não é preciso ter um título ESTRANHO, mas quando se muda totalmente o sentido no título, eu também o enquadro em minhas críticas. Aí você pergunta de novo: “Mas é quase a mesma coisa do título original? Você está exagerando demais!”. Será mesmo? Vou te mostrar que não. Vou primeiramente falar da adaptação brasileira. O Ano Que Vivemos em Perigo indica que o filme possa ser Ação, Suspense, Drama com Ação, Guerra. Você imagina o filme com alguém em constante alerta devido algo muito perigoso que correrá no ano corrente. Indica uma turbulência catastrófica. Mas a PRINCIPAL DIFERENÇA digo no fim do texto. Já o título real me fez pensar logo que fosse Aventura. Ao ver o gênero, era na verdade Romance. Uma coisa é certa, dois gêneros que não tinha nada a ver com o que o Brasil me fez imaginar. Veja a sinopse: Em 1965, pouco antes do golpe comunista que tentou derrubar o presidente Sukarno, um inexperiente jornalista australiano chega a Jacarta para cobrir o que parece ser o fim de uma ditadura. Intrigante drama político com Mel Gibson e Sigourney Weaver – Aí você diria: “Olha aí! Drama político!”. Drama político não é a mesma coisa de Drama com Ação, além do mais, o filme é Romance. Agora vamos a maior das diferenças: O Ano Que Vivemos em Perigo foca a trama para todo o ANO, ou seja, segundo esse título, a história é baseada no ano corrente, como já frisei. O Ano de Viver Perigosamente foca a trama no casal, ou seja, um ano difícil, mas o casal resolveu se aventurar no momento mais indesejado: o drama político da época (não especificamente o ano, mas o momento corrente, independente de ano). Eles resolveram viver perigosamente. Acha que estou exagerando? Pergunte a um professor de Português a respeito de Verbo de Ação (VIVEMOS em perigo) comparado a Advérbio (perigosamente). É! Nessa os tradutores quase acertaram… só precisam de mais um pouquinho de aula de Português, pois sem ela, muda-se totalmente o sentido do que se quer dizer, especialmente em uma história.

Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

47) Annie Hall.

Sem sentido.

2

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4.

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

3

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

4

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.

5

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

6

128) Gettysburg.

Mudar gênero.