sábado, 31 de janeiro de 2015

FILMES 546 a 570.

546) Hudson Hawk (Hudson Hawk) – 19991. BRASIL: Hudson Hawk – O Falcão Está à Solta. Na verdade, não há estranheza no título, até porque, ele foi mantido, só houve um acréscimo. Então por que o pus na lista? Na verdade, de novo, não o coloquei para criticá-lo, mas sim, para criticar todos os outros filmes até o momento, ou seja, os outros quinhentos e trinta e alguma coisa, já que houve alguns raros que eu elogiei. Estão vendo que não foi difícil manter o original e optando por um subtítulo descente. E vejam que GRANDE SACADA! Hudson Hawk é o nome do personagem, mas no subtítulo puseram a tradução de ‘hawk’, que por se tratar de nome próprio, não pode ser traduzido, entretanto, no subtítulo colocaram “O Falcão Está à Solta” com um jogo de palavras excelente, pois o título não está falando exatamente do nome do personagem, e ao mesmo tempo, está falando dele, dando inclusive um tom vibrante ao título e ao personagem. Traduziram e não traduziram exatamente o título em um brilhante jogo de palavras. Enfim, título brasileiro perfeito! Mas depois de tudo o que já vi até agora, acho que um espírito baixou nos tradutores… só pode. Não é do feitio deles ter inteligência.

547) Hugo Pool (Hugo Pool) – 1996. BRASIL: Hugo Pool – Um Dia Muito Louco. Sério… será que peguei o livro correto??? Eu até olhei a capa para ver se não tinha pegado o Guia de DVD errado. Outro filme com subtítulo brilhante. Brilhante??? Mas eu não fui sempre contra títulos que utilizam termos como ‘louco’; ‘maluco’; ou até a própria palavra ‘comédia’ para indicar que o filme é de Comédia??? Foi sim! (cacofonia feia). Mas vejam só… vocês não acham o Hugo Pool estranho? Mesmo que ponha um subtítulo eles mantiveram o original. Se nossos “queridos” tradutores têm pavor de 1) nome do personagem no título; 2) nome estranho no título… como eles mantiveram algo tão estranho como Hugo Pool??? Aí eu complemento… E aí, tradutores? Doeu? Alguém morreu porque o título original fora mantido, mesmo feio? Apesar de eu não gostar de falar o óbvio nos títulos, indicando o gênero, nesse caso eu relevo só pelo fato de manter o título original, e que no final das contas, fica até interessante dizer o óbvio: que é uma comédia louca. Que bom que os tradutores deixaram o subtítulo, pois se tivessem deixado somente o subtítulo e ignorando o título real, pode ter certeza que de elogiável para mim, o título estaria entre os 2 piores da minha lista. Data da postagem deste 547: 01/02/15. Data da minha atualização e correção de todo o Blog chegando nesse 547: 15/04/21. Pois é, mudei de ideia. Isso porque em 21 eu já tinha acabado de pesquisar todos os anos aí resolvi atualizar e corrigir. Como eu já tinha feito mais de 17 mil filmes, o que vi de inúmeros títulos com “algumacoisamuitolouco” não está no gibi, portanto, agora discordo de mim mesmo. Bom que fizeram um subtítulo, só que agora sou contra esse sub específico. Chega de “muita loucura”! Lá para os 17 havia muitas. Por enquanto só há 6. Já tivemos Um Assalto; Uma Escola; “outra” Escola, apesar de não ser Louca, mas era Doida. Dá no mesmo. Tivemos também Um Golpe; Heróis; e agora por fim, Um Dia, apesar de em subtítulo.

548)  The Fall (A Queda) – 1997. BRASIL: Ilusão Fatal.

549) Witch Hunt (Caça às Bruxas) – 1994. BRASIL: Ilusões Satânicas. Resumindo a longa sinopse, é literalmente uma caça às bruxas, mas pena que os tradutores desperdiçaram o excelente título original e levou a outro patamar de terror em grau superior.

550) The Getaway (O Refúgio) – 1972. BRASIL: Os Implacáveis. Estão vendo que os tradutores ensinam inglês errado ao povo? Até eu que conheço vasto vocabulário inglês achei realmente que fosse mesmo a tradução para ‘Os Implacáveis’, já que temos um artigo e uma palavra.

551) Noises off… (Ruídos Fora…) – 1992. BRASIL: Impróprio Para Menores… por outras palavras, seria como se o título brasileiro dissesse: “Aí, menores! É proibido! Assistam!”. Avisou para não assistir… não vai atiçar a curiosidade dos menores? Me poupem!

552) Tactical Assault (Assalto Tático) – 1998. BRASIL Inferno no Céu. (???)

553) Fellow Traveller (Companheiros de Viagem) – 1989. BRASIL: Inimigos da Liberdade. Companheiro para inimigo. “Tá”! Parabéns, tradutores.

554) Lucas (Lucas) – 1986. Não precisa dizer que os tradutores têm pavor de títulos que vão narrar a história do protagonista… precisa??? Sendo assim, vamos ao BRASIL: A Inocência do Primeiro Amor. Chegamos à CENTÉSIMA Fuga de Nomes Próprios nos títulos brasileiros.

555) Do you Know the Muffin Man? (Você Conhece o Homem de Muffin?) – 1988. BRASIL: Inocência Ultrajada. Bom… bonito… poético… mas… será que os tradutores se lembraram de perguntar ao povo brasileiro se saberiam o significado de ‘ultrajado’? Esqueça até da enorme diferença nos títulos. Muffin Man é uma canção de ninar infantil de origem inglesa (Desculpem o Pleonasmo. Se é de ninar, só pode ser infantil dããã. A culpa é do Wikipedia… bom, e nem tanto também. O texto está em inglês e lá é costumeiro haver redundância). Sinopse: Policial e sua família levam uma vida tranquila até o dia em que um dos seus filhos revela que sofreu abusos sexuais na escola. O policial vê seu cotidiano se transformar num verdadeiro inferno. – Trouxe a sinopse para mostrar que até que o original tem a ver, porém, soa como um filme literalmente infantil, mas foi usado de forma irônica. Apesar de apontar o filme, coisa que não gosto, desta vez prefiro a adaptação brasileira, mesmo com uma palavra não muito usual.

556) The President’s Child (A Filha do Presidente) – 1992. Sinopse: assessores de candidato à presidência dos EUA querem eliminar menino, fruto de antigo caso entre o político e famosa jornalista de TV. BRASIL: Inocente Ameaça. Só pensei duas coisas ao ver esse título: ou o menino tinha o demo nos couros ou então que fosse um garoto-bomba. A ameaça era PARA a criança e não que ELA fosse a ameaça. Lamentável.

557) The Other (O Outro) – 1972. Sinopse: garotos gêmeos, com personalidades completamente opostas, vivem estranho e trágico relacionamento – Um título perfeito desse e os tradutores adaptam para A Inocente Face do Terror. Só deixando claro que o filme é realmente Terror, só não precisa dizer o gênero. Aquilo que já falei várias vezes: colocarem palavras como “macabro”; “mal”, “maldito” ou até mesmo a própria palavra “Terror” para indicar o gênero. E o pior aqui é que pelo título brasileiro se imagina ter uma criança no filme, não duas. Tudo bem que o “gêmeo mal” é só um, mesmo assim, o título brasileiro deixa subentendido uma criança, não um casal de Gêmeos, conforme pode ser visto no brilhante título original. E não vamos mentir, essa escolha brasileira exagerou no Terror.

558) Hin Helgu Vé  - The Sacred Mound  (Hin Helgu Vé – O Monte Sagrado) – 1993. BRASIL: Inocente Malícia. Provavelmente essa primeira parte do titulo é islandês e tem provavelmente o mesmo significado do que está em inglês. Confesso que a mudança brasileira foi melhor, mesmo com o oximoro presente. O título real não casa bem para a trama.

559) This is the Sea (Este é o Mar) – 1996. BRASIL: Inocentes Pecadores.

560) Kleinhoff Hotel (Hotel Kleinhoff) – 1977. BRASIL: Insólito Encontro. Será que neste título explicaram pelo menos o significado da palavra “insólito”? Nem eu, com um bom conhecimento de palavras, conheço o significado disso, mesmo fazendo ideia. 101ª Fuga.

561) Notorious (Notório) – 1946. BRASIL: Interlúdio. Que ideia de jerico foi essa desses tradutores adaptarem o título para interlúdio??? Só falta agora ter um filme batizado de ‘Fim’; outro de ‘Começo’; outro de ‘Poslúdio’; ou quem sabe até de “Hora do Comercial – o Filme Volta Já”.

562) Don’t Look Now (Não Olhe Agora) – 1973. BRASIL: Inverno de Sangue em Veneza. Que título brasileiro dramático!

563) Harvest of Fire (Colheita de Fogo) – 1996. BRASIL: Investigação Perigosa.

564) The Terror Within (O Terror Interno) – 1988. BRASIL: Ira de Mutantes. Pensei que fosse filme dos X-Men. O original está longe disso. O filme é Terror e tradutores costumam apontar terror nos títulos. Agora que literalmente há, não apontam. Mas até que a adaptação brasileira também é aceitável, só causam um pouquinho de confusão. O original não deixa de ser bom por isso. Vejam a sinopse (que por sinal não dá para entender o fim da tradução tão ruim. Quem digitou isso? Foi o Google Tradutor? É o pós- apocalipse, e também o mundo foi alterada pelo " acidente", uma experiência de guerra química, além disso deu errado. Em um complexo subterrâneo isolado, uma equipe de pessoas sobrevive porque eles foram capazes de obter o antídoto para a doença dessa maneira. Eles resgatar um sobrevivente da superfície das gárgulas, que teve tempo de fecundarle tragédia, e quando o "bebê " nasceu escapa através de aberturas.

565) My Man Godfrey (Meu Homem Godfrey) – 1936. BRASIL: Irene, a Teimosa. Aquelas fugas que me encabulam. Tradutores que fogem de nomes (Godfrey – 102ª), mas que além de fugir, colocam outro nome no lugar (16ª fuga inversa – Irene), e como costumo contar as fugas inversas também como uma contagem normal, passamos também para a 103ª Fuga. Apesar de o casal ser protagonista, mas não faz sentido isso, tradutores. E sinceramente, eu acho que “Meu Homem” chamará mais a atenção do que “a Teimosa”. Eu, hein! Parece Nárnia: rainha Irene, a Teimosa. Coisa mais tosca!

566) The Blues Brothers (Os Irmãos Blues) – 1980. BRASIL: Os Irmãos Cara-de-pau. Blues é um estilo de música americana. É uma Comédia Musical e Blues também é o sobrenome dos irmãos, portanto, um bom trocadilho tudo a ver com a trama e o gênero do filme. Só não sei de onde veio essa ideia de ‘cara-de-pau’. Se você conhece o filme vai dizer que tem tudo a ver. Claro! Você já se acostumou! Pra quem não conhece não vai estranhar. 104ªª Fuga.

567) Meet the Deedles (Conheça os Deedles) – 1998. Mais um daqueles filmes em que se baseia na história de uma família, mas como estamos falando de Tradutores Brasileiros, é óbvio que sabemos que pelo pavor deles em títulos com nome do protagonista ou de toda a família, eles jamais traduziriam o título, pelo contrário, eles adaptam (105ª Fuga). Pode ser pior que isso? Pode. Para variar, eles tinham que identificar o gênero do filme já no título, portanto, vamos à lástima brasileira: Os Irmãos Id&Ota. Seria para imitar o sucesso de Debi & Loide? É impressionante como quando uma coisa faz sucesso começam a imitar… e repito… o filme não imita o sucesso do de Jim Carrey, é o título brasileiro que faz a gente pensar “completotalmente” errado a respeito disso. Se eu fosse o dono do Debi & Loide e soubesse desse título brasileiro eu processava os tradutores brasileiros, por fazerem uma associação inexistente, já que no título original do ‘Irmãos Id&Ota’ vemos que em inglês não se escreve assim. E para finalizar… poderia piorar mais ainda este título. AH! Acreditem… pode sim. Além das mancadas, fizeram um desastre também no português (já não bastava o inglês). Das duas uma… ou deveria intitular Id & Ota, ou Id&ota como um nome só, e ainda assim, a 2ª opção estaria errada, pois apesar de deixar o “o” minúsculo, já que se trata de uma palavra só, o símbolo que indica companhia, o umpersand, nunca deve ficar junto das palavras que indicam conexão, pois assim, não será uma conexão, mas sim, parte da palavra, ou seja, se torna uma letra, e com certeza o e comercial (outro nome deste símbolo) nunca foi uma letra. Resumindo a coisa, título com uma bela de uma cagada. Ah! E não esquecer! Temos Fuga Inversa também! OS irmãos, ou seja, o tal do Id e Ota inventado pelos nossos “amáveis” tradutores. 17ª e 18ª fuga. São dois. O título real traz a família, não os dois. Até nisso erra. E Fuga Inversa também conto pelo geral, ou seja, 106ª e 107ª Fuga. Três em um.

568) The Gardener (O Jardineiro) – 1998. BRASIL: O Jardim do Mal. Ao ver este título, já deduzi logo: óóóó É difícil imaginar o filme, não é? Aquela velha mania dos tradutores… indicar o gênero do filme com alguma palavra no título. Estava tão… mas TÃO óbvio! Então, em vez de ler a óbvia sinopse, poupei alguns segundos de leitura e fui direto ao fim do texto, que é onde indica o gênero. Pois é! Eu errei. Sou tão acostumado a criticar os tradutores que dessa vez eu estava errado. Mas sabem o que é pior de tudo isso? Eu errei, mas isso não quer dizer que os tradutores fizeram melhor do que eu. Acreditem… foi pior… beeem pior. Bom… se o filme não é o óbvio Terror… o que é então??? Suspense? Não. Horror? Nem pensar. Ficção? Kkkkkkk Se preparem para o baque, pois essa foi muito imoral. É o seguinte: Você vê um filme chamado O Jardim do Mal e com certeza vai imaginar que é… Policial, não é? (acreditem se quiser) Não vai? Não? E o bom é que o filme se baseia no jardineiro, não no jardim, nem tão pouco que estaremos vendo uma versão diferente para Colheita Maldita, conforme o título brasileiro nos faz pensar. É policial mesmo. Como eu queria que não tivesse deduzido errado. Não por mim, mas pela vergonha que li. Como eu queria…

Lamentável.

569) JFK (JFK) – 1991. BRASIL: JFK – A Pergunta que Não Quer Calar. Sou de acordo com subtítulos que não exista no título original… mas… sinceramente… para que esse acréscimo e de uma coisa tão fraca: ‘a pergunta que não quer calar’??? Assim eu faria o mesmo nas histórias baseadas em pessoais reais, até porque, esse acréscimo é tão vago. E outro detalhe: Quem não conhece JFK??? Precisava dizer mais alguma coisa??? Só as três letras já lhe induzem a querer ver a história do ex-presidente americano. Achei desnecessário esse subtítulo… ainda assim, coloquei nessa lista só para mostrar o como foi desnecessário, mas não é algo que se posso colocar como estranho e sem lógica. Dá para relevar.

570) Saint Joan (Santa Joan) – 1957. BRASIL: Joana D’Arc. De novo? Um dos raros dias em que não critico os tradutores? Milagre! Lá nos EUA até que poderia ser que quase todos saibam que Santa Joana se refira à D’Arc… mas… como eu citei o quase… será mesmo que todos sabem? Aliás… nem sabia que lá a Joan era considerada “santa”. Acho que se tivessem batizado como no Brasil teria sido mais chamativo. Pois é, tradutores, desta vez vocês marcaram um golaço.

domingo, 25 de janeiro de 2015

FILMES 531 a 545 (4 entre os 84 Piores).

531) The Man Who Haunted Himself (O Homem que Assombrava a Si Próprio) – 1970. Sinopse: executivo sofre acidente e percebe que existe alguém muito ruim e exatamente igual a ele que deseja eliminá-lo. O título até que é interessante para a trama, podendo fazer só umas modificações no Brasil sem perder o sentido do título original, pena que no Brasil, apesar de parecer poético, na verdade, ficou no vácuo, no vazio. Observe: O Homem que Não Era. Dá a impressão que o título ficou incompleto. Na boa… nem sentido isso faz.

532) O Homem que Não Vendeu Sua Alma. O que você pensa deste filme com este título? Terror. Pode tirar o cavalinho da chuva, pois não tem NADA A VER. Narra a história de Henrique VIII que decide se divorciar de Catarina de Aragão, estéril, para se casar com Ana Bolena, portanto, DRAMA! E aí? Título interessante para se falar de História, não é? Pois veja o título original: A Man for All Seasons (Um Homem para Todas as Estações) – 1966. Nada mais a declarar. Está entre os piores. Apesar de não ter vendido a alma é inegável que não venhamos a pensar neste filme como Terror. Mas o filme é Drama e Épico e tem a ver com briga pelo poder, mais precisamente, política. Poderíamos dizer que não tem nada a ver, mas já que se trata de política, até que faz sentido rsrs. Brincadeiras à parte, não tem tanto a ver assim… na verdade não tenho nada.

533) The Boston Strangler (O Estrangulador de Boston) – 1968. Precisa dizer a sinopse? Trata-se de um estrangulador de mulheres, mas vejam o título brasileiro… deu vontade rir com tamanha idiotice: O Homem que Odiava as Mulheres. Sério, parece um gay que quer exterminar as mulheres do mundo e deixar somente os homens. E o título real é perfeito e a cara da trama. Já nossos “queridos” e inteligentes” tradutores… QUE LÁSTIMA! Eu nem ia pôr na Lista por parecer fazer sentido nossa escolha, porém, o fato de compararmos os dois títulos e vermos a distância entre eles, fez-me mudar de ideia.

534) O Homem que Vendeu sua Alma. O que você pensa de um filme com esse título? Que é Terror. Mas pode tirar NOVAMENTE o Pé de Pano do toró, pois MAIS UMA VEZ não TEM NADA A VER. Da mesma forma do 532, temos aqui a história de um homem que se envereda na política, e não muito coincidentemente, o 532 narrava a história real de Henrique VII. Este por incrível que pareça, também narra a vida de um político: George Wallace, governado do Estado do Alabama. Dois títulos praticamente ugais no Brasil. Sério… o que deu nesses tradutores??? Vejam o título original: George Wallace. Precisa dizer mais algo? E pra variar, o temor dos tradutores em manter o filme com o nome do protagonista (93ª Fuga de Nome Próprio). E olha que neste caso o título original e a trama real têm tudo a ver, mas o brasileiro… AIAIAI! Será que se fizerem um filme de Dilma vão batizar: A Mulher que Vendeu Sua Alma por 25 centavos… ou no caso de Lula: O Homem que Vendeu seu dedo??? Desculpem a piada de mau gosto, mas me surpreendo tanto com esses tradutores que chego até a acreditar na probabilidade. Sem dúvida nenhuma coloco esse, juntamente ao 532 na lista dos piores. Ninguém merece!

535) O Homem que Virou Suco. Beeeeeeeennnnn! Peguei vocês! Não há tradução neste filme por um único motivo: o filme é brasileiro. Só pus aqui porque nesse caso é um estranho título brasileiro hehe. Até nisso os filmes brasileiros são ruins. Você se interessaria por um filme com esse título? Eu não. Quase não lia a sinopse, mas li por curiosidade. Até que parece ser bom. É Drama. Mas na boa… que TÍTULO HORRÍVEEEEL!!! Bom… agora voltando às normalidades, vamos ao real 545…

536) A Time to Live (Um Tempo para Viver) – 1985. BRASIL: Hora de Viver. CARA!!! O QUE HÁ NESSES TRADUTORES, HEIN??? Você pode até achar que é quase a mesma coisa. Realmente… é só quase. Esses tradutores são tão ruins no inglês que ainda traduzem um “ao pé da letra” errado. Tem um “A” inglês aí, portanto, ARTIGO INDEFINIDO, o que deixa claro que deve ser traduzido, logo, tem que observar os encaixes corretos para uma tradução perfeita. Assim que vi o título em inglês já vi de cara que era “Um Tempo para Viver”. Pesquisei no Google Tradutor e mostrou a MESMA COISA. Pode-se até ignorar artigos, mas o indefinido pé muito interessante para ser ignorado. Mas você acha esse detalhe desinteressante? Então vamos para o maior motivo de este entrar na lista. Tá!… O ano é 1985 e não havia internet acessível. MESMO ASSIM, traduzi corretamente sem precisar de nada. O que você pensa em Hora de Viver? Deus vai até um defunto no cemitério e diz: “Aí, cara! Já ‘dormiu’ demais. Hora de Viver”. Já o título original você já presume logo que alguém teve uma vida difícil e resolveu deixar os problemas de lado para aprender a viver. Duvida? Veja a linda sinopse desse Drama: família enfrenta problemas emocionais com filho que sofre de distrofia muscular e que pode morrer a qualquer momento. Viram? O garoto está para morrer, não para viver. Piada.

537) The Touch (O Toque) – 1970. BRASIL: A Hora do Amor. Vou dispensar a sinopse, que é de um bom filme de Drama e com um título muito interessante, para deixar claro o que me pareceu no título brasileiro: que é erótico. Não que ‘amor’ se refira a sexo, mas com um título desses, pareceu. Pensei até se tratar de A Hora do Pesadelo romântico.

538) Fright Night (Noite do Susto) – 1985. BRASIL: A Hora do Espanto. Você deve estar se perguntando o que há de errado no título, se é praticamente sinônimo e que eu também sou “adepto” de títulos sinônimos. Tenho dois motivos para me justificar, ainda assim, não quer dizer que não acho o título errado nem que é tão estranho assim, mas vamos analisar meus dois motivos: 1º) o filme é de vampiros, logo, a palavra correta, “noite”, tem tudo a ver com este filme de Horror. 2º) Não duvido que tenham batizado o filme por causa de A Hora do Pesadelo, sendo assim, quiseram embarcar no sucesso do filme de Freddy Krueger, já famoso. Foi uma questão de “marketing”. Mas vejam como esses tradutores não se prestam ao trabalho de pensar. Se é de vampiro, “hora” não combina, pois se subentende qualquer hora, sendo que vampiro não age de dia. Vejam como minha sugestão é muito mais inteligente que a deles: A Noite do Espanto. Teria soado melhor e mais vendável… duvidam? Algo tão simples! Uma palavra! Só precisava de uma palavra! Ou melhor, só precisava traduzir um pouco! Pra que embarcar na “hora” do “outro”? É… pena que os tradutores não pensam. E por falar em A Hora do Pesadelo…

539) A Nigthmare on Elm Street (Um Pesadelo na Elm Street, ou Rua Elmo, mas melhor manter em inglês mesmo. Nesse caso, o artigo “um” pode ser ignorado e retirado do título na tradução, diferente do 536 (94ª Fuga)) – 1984. Vejam como é interessante quando tomamos conhecimento do título original de um filme de sucesso. Como faz muito tempo que assisti esses filmes, não lembro muito bem da história, mas assim que li o título original, e por causa desse título original, resolvi ler a sinopse para me certificar do motivo do título, fiquei deveras surpreso. Assim como no 536 e 538, posso dizer o mesmo deste, pois não seria considerado um erro de adaptação brasileira nem considerada uma estranha tradução, entretanto, uma pequena mudança pode sim mudar uma perspectiva de um filme que você não tinha ideia. Esse é outro famoso filme que a gente TEM CERTEZA que em inglês é a mesma coisa… MAS NÃO… quer dizer… quase. Temos aqui o famoso A Hora do Pesadelo. Qual a mudança de perspectiva? Seguinte… eu nem fazia IDEIA de que a história de todos os filmes sequenciais desta série se baseava em um único lugar: uma rua específica. Eu pensava que eram não somente em ruas, mas se possível, até em cidades diferentes. Mas tudo se centrava no mesmo lugar e até porque, a história de Freddy, tudo o que fez, o que ele se tornou, começou e ficou ali. Seria como se a rua fosse amaldiçoada. E tem outro detalhe: A Hora se subentende uma hora específica, não especificando o turno, podendo ser em quaisquer lugares. Já citar o lugar, demonstra claramente que a história se baseia em um possível lugar amaldiçoado, que é muito mais intenso que uma hora qualquer, não acham? E por coincidência parecida com o filme anterior, o 538, neste 539 ficaria mais interessante A Noite do Pesadelo do que A Hora. Por quê? Muito simples… pesadelo e noite têm tudo a ver, apesar de sono e noite não serem necessariamente via de regra, pois como acontece no próprio filme, muitos pesadelos ocorriam de dia, pois bastava dormir a qualquer hora. Levando por essa linha de pensamento “Noite do Pesadelo”, nem Pleonasmo seria considerado, pois você pode ter uma noite tranquila e um dia infernal, não é mesmo? Mas olhando por outro lado, como acabei de citar, alguns pesadelos ocorriam não necessariamente à noite, dito isto, acabo voltando ao título original, já que todos os filmes se baseiam na Rua Elm, portanto, Pesadelo na Elm Street acaba sendo a escolha ideal.

Suponho que você vai achar que os dois filmes acima ficaram melhor como foram batizados no Brasil. Sabe por quê? Porque você já se acostumou e que também virou marca registrada. Garanto que se os filmes fossem traduzidos ao pé da letra, COM TOTAL CERTEZA você discordaria se eu dissesse A Hora do Espanto e A Hora do Pesadelo trocando pelos originais, se estes tivessem sido escolhidos desde o início. Tudo é somente uma questão de costume, por mais que você discorde.

540) Vault of Horror – volume 1 (Abóbada do Horror) – 1992. BRASIL: O Horror Faz Ronda na Noite. O título brasileiro soa como sinônimo comparado ao original, mas por que eu o coloquei nesta lista? Dessa vez o título brasileiro não soa estranho, mas convenhamos… que título ruim, pobre, sem criatividade, sem vontade de viv… ops, foi mal! Baixou a propaganda do Bomnegocio.com (fevereiro de 2015)… Mesmo que Abóboda seja uma palavra desconhecida, poderia usar algo parecido, como Noite do Horror, ou Escuridão do Horror. Mas não vou mentir que gostei de Abóboda.

541) Tales From the Crypt III (Contos da Cripta III) – 1994. BRASIL: O Horror Nosso de Cada Dia. Um título massa desses como Contos de Cripta III, daí, batizam com um trocadilho horrível desse. E sabem o que é pior? Esse filme é a parte III. Adivinhem qual é a parte 2… o filme acima (540). Quem no Brasil iria imaginar isso? Mas também, no próprio país de origem os títulos eram diferentes. Mas tirando esse detalhe, pra variar, estragaram um excelente título original para fazer o estrago aqui no Brasil.

542) Harry and the Hendersons (Harry e os Hendersons) – 1987. Sabem aqueles filmes que vivo dizendo por aqui que os tradutores têm a mania, digo até irritante, de pôr palavras como “louco”; “maluco”; “barulho” e se possível até a própria palavra “comédia” para indicar qual o gênero? Vejam a que filme famoso eu me refiro. BRASIL: Um Hóspede do Barulho. Qual será o gênero desse filme??? Deixa-me pensar um pouco… Terror? Não, não, não… acho que é Drama. Mas… e se for Romance… ou quem sabe até Erótico? “Tá” difícil deduzir, não acham? E convenhamos, os personagens, que são a família Henderson, fazem de tudo para esconder o sasquatch (pé grande), portanto, “barulho” não combina muito, não é mesmo? Acho errado esse negócio de associar barulho com Comédia. A não ser que barulhos na selva à noite te façam rir. E finalizando, temos aqui duas coisas, mais uma Fuga, a 95ª, e mais um título com o clichê do “barulho”. O primeiro título foi no 513. Uma Gatinha do Barulho. Eita, povinho sem criatividade, viu? E temos duas fugas aqui, o sasquatch e a família. 96 e 97 Fugas.

543) Britannia Hospital (Hospital Britannia) – 1982. O mesmo caso do filme anterior, o 542. Põem a palavra “maluco” para indicar que o filme é… infantil??? BRASIL: O Hospital de Malucos. E sabem o que mais irrita? O que você pensa a respeito de um filme com esse título? É um hospício? Pode tirar o pangaré da garoa que não chega nem perto. Veja a sinopse: comitiva da família real inglesa visita um hospital-modelo justamente no dia em que o hospital está de pernas para o ar. E aí??? É um hospício??? Não!!! É um hospital-modelo, portanto… e obviamente, um hospital renomado. Tão renomado que o título é com seu nome, mais uma fuga, a 98ª. A sinopse também deixa bem claro que nesse dia o hospital está um caos, logo, NÃO É um hospital de malucos, que ainda por cima erroneamente puseram o artigo errado no título: “o”. Na verdade, nem deveria ter artigo porque acabou destacando bem esse hospital como de malucos. Esses tradutores estão de brincadeira!

544) Hotel New Hampshire (Hotel New Hapshire) – 1984. BRASIL: Hotel Muito Louco. Precisa dizer que os tradutores, pra variar, ignoram… na verdade têm pavor de títulos com nome do protagonista ou do lugar da trama (99ª Fuga) e que também costumam colocar palavras que indiquem a qual gênero pertencem, como neste exemplo, “Louco”? Não, “né”? Não que o título seja tão estranho assim, na verdade é diferente do original, mas que ponho nesta lista pelo fato de usarem EXAUSTIVAMENTE palavras que indiquem o gênero. Como se a sinopse nas mídias ou propagandas na TV e cinema não fossem falar que o filme é Comédia. Irritante. E lá vamos nós com esses clichês de comédia. E bem naquela época em que anos depois desse de 1984 até as chamadas aos filmes do Sessão da Tarde eram fora de comum e repetitivas. Lá por volta do filme 2500 e 10850 trarei uma lista. E este é o 2º “Louco” nos títulos. O primeiro foi no 33, Tá Todo Mundo Louco.

545) Howard, the Duck (Howard, o Pato) – 1986. BRASIL: Howard, o Super-Herói. Até hoje (3 de dezembro de 2014) eu não entendia o porquê desse título brasileiro se na verdade Howard NÃO É um super-herói, NÃO TEM poderes algum e principalmente, NEM SEQUER É musculoso. Diga-se de passagem, está mais para um nerd. Na verdade, ele é um mero alienígena, nada mais. Mero? Sim. O fato de ser ET não quer dizer que tenha algo especial como o cinema prega (se é que existe ET, convenhamos). Somente hoje (03/12/14) foi que vim descobrir que o título original não o batiza como um super-herói, mas sim, como um óbvio… pato (dãããã). Quando assisti esse filme (e olha que eu era guri, viu!, mas já tinha o pensamento que tenho hoje) gostei, mas fiquei irritado porque… avaliem… para um guri ver um pato como SH e que no final das contas não tinha nenhum poder. Fiquei deveras frustrado e xingando barbaridades com o título do filme por me fazer de besta. Mas pelo menos não foi como no filme 333 (Deu a Louca nos Monstros) que me deixou com muita raiva, pois pelo menos este filme cativava pela simplicidade e adorável relacionamento da personagem terráquea com o pato (mas nisso George Lucas pecou. Uma mulher terráquea com um pato? Mesmo naquela época me causava certa estranheza).

 

Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

173) Cat and Mouse/Mousey; 243) The Lone Ranger; 244) The Lone Ranger and the Lost City of Gold; 263) Табор уходит в небо; 447) Mystery Science Theater 3000: The Movie;.

O fato de ocupar o 1º lugar não precisa de motivos.

2

47) Annie Hall; 260) Das Schreckliche Madchen; 503) Greystoke, the Legend of Tarzan , Lord of the Apes.

Sem sentido.

3

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4; 203) Puppet Master; 448) A Million Ways to Die in the West; 494) Top Fighter.

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

4

15º

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

5

16º

241) Pale Rider; 242) The Lone Ranger; 268) Maid to Order; 269) Funny Face; 283) Two Days in the Valley; 315) Decepção, Paixão e Glória; 323) The Night Salker; 333) The Monster Squad; 370) Love Affair; 371) Disney’s The Kid; 545) Howard, the Duck.

Propaganda enganosa.

6

27º

410) Believe; 452) The Big Trees; 523) HISTÓRIAS MARAVILHOSAS.

Propaganda enganosa; mudar gênero.

7

30º

30) Like Mike; 279) Confronto Final; 426) The Brady Bunch Movie; 431) Waiting for the Light.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

8

34º

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem; 193) King Creole; 442) End of The Line.

Mudar gênero.

9

38º

144) The Hard Way; 195) The Gig; 210) Shattered; 239) Eyewitness; 311) Tango; 331) Random Hearts; 363) To Die For; 373) Duro de Prender; 508) Os Guerreiros Pilantras; 529) O Homem Mosca; 532) O Homem que Não Vendeu Sua Alma; 534) O Homem que Vendeu sua Alma.

Mudar gênero. Nada a ver.

10

50º

164) The Hireling; 312) Danny – The Champion of the World; 375) Ship of Adventur;.

Burrice e falta de criatividade.

11

53º

533) The Boston Strangler

Burrice e desnecessário mudar.

12

54º

245) The Long Riders; 411) The Men.

Palavras estranhas.

13

56º

207) Shane; 399) Zelda.

Fuga de nome + exagero.

14

58º

388) O Enigma da Pirâmide.

Fuga de nome + enganação

15

59º

405) The Ernest Green Story.

Fuga + título vago.

16

60º

205) Beautiful Girls; 230) My First Love; 255) Shame; 259) Scorpio Spring; 262) City of Industrie; 334) Des Nouvelles du Bon Dieu; 488) Shy People.

Ofensivo.

17

67º

335) The Adventures of Ned Blessing.

Ambiguidade e nada a ver.

18

68º

280) Contágio – Fora de Controle; 425) Faccia a Faccia; 484) Dead Ringers; 509) Halloween.

Pleonasmo desnecessário.

19

72º

7) The Ugly Duckling and Me! 250) Champions; 443) Fidelitá;.

Desnecessário.

20

75º

295) Don’t Talk to Strangers; 324) The Viking Sagas; 404) Loot.

Descartar título bom.

21

78º

303) The Nun’s Story.

Estranho. Sem graça.

22

79º

395) Bitter Harvest; 412) Play Date – Amizades Perigosas; 433) Leap of Faith; 512) Hardware.

Informação errada.

23

84ª

360) Rebound - The legend of Earl "the Goat" Manigault; 369) The Incredible True Adventurers of Two In Love.

Traduzir… em inglês?