sábado, 31 de janeiro de 2015

FILMES 546 a 570.

546) Hudson Hawk (Hudson Hawk) – 19991. BRASIL: Hudson Hawk – O Falcão Está à Solta. Na verdade, não há estranheza no título, até porque, ele foi mantido, só houve um acréscimo. Então por que o pus na lista? Na verdade, de novo, não o coloquei para criticá-lo, mas sim, para criticar todos os outros filmes até o momento, ou seja, os outros quinhentos e trinta e alguma coisa, já que houve alguns raros que eu elogiei. Estão vendo que não foi difícil manter o original e optando por um subtítulo descente. E vejam que GRANDE SACADA! Hudson Hawk é o nome do personagem, mas no subtítulo puseram a tradução de ‘hawk’, que por se tratar de nome próprio, não pode ser traduzido, entretanto, no subtítulo colocaram “O Falcão Está à Solta” com um jogo de palavras excelente, pois o título não está falando exatamente do nome do personagem, e ao mesmo tempo, está falando dele, dando inclusive um tom vibrante ao título e ao personagem. Traduziram e não traduziram exatamente o título em um brilhante jogo de palavras. Enfim, título brasileiro perfeito! Mas depois de tudo o que já vi até agora, acho que um espírito baixou nos tradutores… só pode. Não é do feitio deles ter inteligência.

547) Hugo Pool (Hugo Pool) – 1996. BRASIL: Hugo Pool – Um Dia Muito Louco. Sério… será que peguei o livro correto??? Eu até olhei a capa para ver se não tinha pegado o Guia de DVD errado. Outro filme com subtítulo brilhante. Brilhante??? Mas eu não fui sempre contra títulos que utilizam termos como ‘louco’; ‘maluco’; ou até a própria palavra ‘comédia’ para indicar que o filme é de Comédia??? Foi sim! (cacofonia feia). Mas vejam só… vocês não acham o Hugo Pool estranho? Mesmo que ponha um subtítulo eles mantiveram o original. Se nossos “queridos” tradutores têm pavor de 1) nome do personagem no título; 2) nome estranho no título… como eles mantiveram algo tão estranho como Hugo Pool??? Aí eu complemento… E aí, tradutores? Doeu? Alguém morreu porque o título original fora mantido, mesmo feio? Apesar de eu não gostar de falar o óbvio nos títulos, indicando o gênero, nesse caso eu relevo só pelo fato de manter o título original, e que no final das contas, fica até interessante dizer o óbvio: que é uma comédia louca. Que bom que os tradutores deixaram o subtítulo, pois se tivessem deixado somente o subtítulo e ignorando o título real, pode ter certeza que de elogiável para mim, o título estaria entre os 2 piores da minha lista. Data da postagem deste 547: 01/02/15. Data da minha atualização e correção de todo o Blog chegando nesse 547: 15/04/21. Pois é, mudei de ideia. Isso porque em 21 eu já tinha acabado de pesquisar todos os anos aí resolvi atualizar e corrigir. Como eu já tinha feito mais de 17 mil filmes, o que vi de inúmeros títulos com “algumacoisamuitolouco” não está no gibi, portanto, agora discordo de mim mesmo. Bom que fizeram um subtítulo, só que agora sou contra esse sub específico. Chega de “muita loucura”! Lá para os 17 havia muitas. Por enquanto só há 6. Já tivemos Um Assalto; Uma Escola; “outra” Escola, apesar de não ser Louca, mas era Doida. Dá no mesmo. Tivemos também Um Golpe; Heróis; e agora por fim, Um Dia, apesar de em subtítulo.

548)  The Fall (A Queda) – 1997. BRASIL: Ilusão Fatal.

549) Witch Hunt (Caça às Bruxas) – 1994. BRASIL: Ilusões Satânicas. Resumindo a longa sinopse, é literalmente uma caça às bruxas, mas pena que os tradutores desperdiçaram o excelente título original e levou a outro patamar de terror em grau superior.

550) The Getaway (O Refúgio) – 1972. BRASIL: Os Implacáveis. Estão vendo que os tradutores ensinam inglês errado ao povo? Até eu que conheço vasto vocabulário inglês achei realmente que fosse mesmo a tradução para ‘Os Implacáveis’, já que temos um artigo e uma palavra.

551) Noises off… (Ruídos Fora…) – 1992. BRASIL: Impróprio Para Menores… por outras palavras, seria como se o título brasileiro dissesse: “Aí, menores! É proibido! Assistam!”. Avisou para não assistir… não vai atiçar a curiosidade dos menores? Me poupem!

552) Tactical Assault (Assalto Tático) – 1998. BRASIL Inferno no Céu. (???)

553) Fellow Traveller (Companheiros de Viagem) – 1989. BRASIL: Inimigos da Liberdade. Companheiro para inimigo. “Tá”! Parabéns, tradutores.

554) Lucas (Lucas) – 1986. Não precisa dizer que os tradutores têm pavor de títulos que vão narrar a história do protagonista… precisa??? Sendo assim, vamos ao BRASIL: A Inocência do Primeiro Amor. Chegamos à CENTÉSIMA Fuga de Nomes Próprios nos títulos brasileiros.

555) Do you Know the Muffin Man? (Você Conhece o Homem de Muffin?) – 1988. BRASIL: Inocência Ultrajada. Bom… bonito… poético… mas… será que os tradutores se lembraram de perguntar ao povo brasileiro se saberiam o significado de ‘ultrajado’? Esqueça até da enorme diferença nos títulos. Muffin Man é uma canção de ninar infantil de origem inglesa (Desculpem o Pleonasmo. Se é de ninar, só pode ser infantil dããã. A culpa é do Wikipedia… bom, e nem tanto também. O texto está em inglês e lá é costumeiro haver redundância). Sinopse: Policial e sua família levam uma vida tranquila até o dia em que um dos seus filhos revela que sofreu abusos sexuais na escola. O policial vê seu cotidiano se transformar num verdadeiro inferno. – Trouxe a sinopse para mostrar que até que o original tem a ver, porém, soa como um filme literalmente infantil, mas foi usado de forma irônica. Apesar de apontar o filme, coisa que não gosto, desta vez prefiro a adaptação brasileira, mesmo com uma palavra não muito usual.

556) The President’s Child (A Filha do Presidente) – 1992. Sinopse: assessores de candidato à presidência dos EUA querem eliminar menino, fruto de antigo caso entre o político e famosa jornalista de TV. BRASIL: Inocente Ameaça. Só pensei duas coisas ao ver esse título: ou o menino tinha o demo nos couros ou então que fosse um garoto-bomba. A ameaça era PARA a criança e não que ELA fosse a ameaça. Lamentável.

557) The Other (O Outro) – 1972. Sinopse: garotos gêmeos, com personalidades completamente opostas, vivem estranho e trágico relacionamento – Um título perfeito desse e os tradutores adaptam para A Inocente Face do Terror. Só deixando claro que o filme é realmente Terror, só não precisa dizer o gênero. Aquilo que já falei várias vezes: colocarem palavras como “macabro”; “mal”, “maldito” ou até mesmo a própria palavra “Terror” para indicar o gênero. E o pior aqui é que pelo título brasileiro se imagina ter uma criança no filme, não duas. Tudo bem que o “gêmeo mal” é só um, mesmo assim, o título brasileiro deixa subentendido uma criança, não um casal de Gêmeos, conforme pode ser visto no brilhante título original. E não vamos mentir, essa escolha brasileira exagerou no Terror.

558) Hin Helgu Vé  - The Sacred Mound  (Hin Helgu Vé – O Monte Sagrado) – 1993. BRASIL: Inocente Malícia. Provavelmente essa primeira parte do titulo é islandês e tem provavelmente o mesmo significado do que está em inglês. Confesso que a mudança brasileira foi melhor, mesmo com o oximoro presente. O título real não casa bem para a trama.

559) This is the Sea (Este é o Mar) – 1996. BRASIL: Inocentes Pecadores.

560) Kleinhoff Hotel (Hotel Kleinhoff) – 1977. BRASIL: Insólito Encontro. Será que neste título explicaram pelo menos o significado da palavra “insólito”? Nem eu, com um bom conhecimento de palavras, conheço o significado disso, mesmo fazendo ideia. 101ª Fuga.

561) Notorious (Notório) – 1946. BRASIL: Interlúdio. Que ideia de jerico foi essa desses tradutores adaptarem o título para interlúdio??? Só falta agora ter um filme batizado de ‘Fim’; outro de ‘Começo’; outro de ‘Poslúdio’; ou quem sabe até de “Hora do Comercial – o Filme Volta Já”.

562) Don’t Look Now (Não Olhe Agora) – 1973. BRASIL: Inverno de Sangue em Veneza. Que título brasileiro dramático!

563) Harvest of Fire (Colheita de Fogo) – 1996. BRASIL: Investigação Perigosa.

564) The Terror Within (O Terror Interno) – 1988. BRASIL: Ira de Mutantes. Pensei que fosse filme dos X-Men. O original está longe disso. O filme é Terror e tradutores costumam apontar terror nos títulos. Agora que literalmente há, não apontam. Mas até que a adaptação brasileira também é aceitável, só causam um pouquinho de confusão. O original não deixa de ser bom por isso. Vejam a sinopse (que por sinal não dá para entender o fim da tradução tão ruim. Quem digitou isso? Foi o Google Tradutor? É o pós- apocalipse, e também o mundo foi alterada pelo " acidente", uma experiência de guerra química, além disso deu errado. Em um complexo subterrâneo isolado, uma equipe de pessoas sobrevive porque eles foram capazes de obter o antídoto para a doença dessa maneira. Eles resgatar um sobrevivente da superfície das gárgulas, que teve tempo de fecundarle tragédia, e quando o "bebê " nasceu escapa através de aberturas.

565) My Man Godfrey (Meu Homem Godfrey) – 1936. BRASIL: Irene, a Teimosa. Aquelas fugas que me encabulam. Tradutores que fogem de nomes (Godfrey – 102ª), mas que além de fugir, colocam outro nome no lugar (16ª fuga inversa – Irene), e como costumo contar as fugas inversas também como uma contagem normal, passamos também para a 103ª Fuga. Apesar de o casal ser protagonista, mas não faz sentido isso, tradutores. E sinceramente, eu acho que “Meu Homem” chamará mais a atenção do que “a Teimosa”. Eu, hein! Parece Nárnia: rainha Irene, a Teimosa. Coisa mais tosca!

566) The Blues Brothers (Os Irmãos Blues) – 1980. BRASIL: Os Irmãos Cara-de-pau. Blues é um estilo de música americana. É uma Comédia Musical e Blues também é o sobrenome dos irmãos, portanto, um bom trocadilho tudo a ver com a trama e o gênero do filme. Só não sei de onde veio essa ideia de ‘cara-de-pau’. Se você conhece o filme vai dizer que tem tudo a ver. Claro! Você já se acostumou! Pra quem não conhece não vai estranhar. 104ªª Fuga.

567) Meet the Deedles (Conheça os Deedles) – 1998. Mais um daqueles filmes em que se baseia na história de uma família, mas como estamos falando de Tradutores Brasileiros, é óbvio que sabemos que pelo pavor deles em títulos com nome do protagonista ou de toda a família, eles jamais traduziriam o título, pelo contrário, eles adaptam (105ª Fuga). Pode ser pior que isso? Pode. Para variar, eles tinham que identificar o gênero do filme já no título, portanto, vamos à lástima brasileira: Os Irmãos Id&Ota. Seria para imitar o sucesso de Debi & Loide? É impressionante como quando uma coisa faz sucesso começam a imitar… e repito… o filme não imita o sucesso do de Jim Carrey, é o título brasileiro que faz a gente pensar “completotalmente” errado a respeito disso. Se eu fosse o dono do Debi & Loide e soubesse desse título brasileiro eu processava os tradutores brasileiros, por fazerem uma associação inexistente, já que no título original do ‘Irmãos Id&Ota’ vemos que em inglês não se escreve assim. E para finalizar… poderia piorar mais ainda este título. AH! Acreditem… pode sim. Além das mancadas, fizeram um desastre também no português (já não bastava o inglês). Das duas uma… ou deveria intitular Id & Ota, ou Id&ota como um nome só, e ainda assim, a 2ª opção estaria errada, pois apesar de deixar o “o” minúsculo, já que se trata de uma palavra só, o símbolo que indica companhia, o umpersand, nunca deve ficar junto das palavras que indicam conexão, pois assim, não será uma conexão, mas sim, parte da palavra, ou seja, se torna uma letra, e com certeza o e comercial (outro nome deste símbolo) nunca foi uma letra. Resumindo a coisa, título com uma bela de uma cagada. Ah! E não esquecer! Temos Fuga Inversa também! OS irmãos, ou seja, o tal do Id e Ota inventado pelos nossos “amáveis” tradutores. 17ª e 18ª fuga. São dois. O título real traz a família, não os dois. Até nisso erra. E Fuga Inversa também conto pelo geral, ou seja, 106ª e 107ª Fuga. Três em um.

568) The Gardener (O Jardineiro) – 1998. BRASIL: O Jardim do Mal. Ao ver este título, já deduzi logo: óóóó É difícil imaginar o filme, não é? Aquela velha mania dos tradutores… indicar o gênero do filme com alguma palavra no título. Estava tão… mas TÃO óbvio! Então, em vez de ler a óbvia sinopse, poupei alguns segundos de leitura e fui direto ao fim do texto, que é onde indica o gênero. Pois é! Eu errei. Sou tão acostumado a criticar os tradutores que dessa vez eu estava errado. Mas sabem o que é pior de tudo isso? Eu errei, mas isso não quer dizer que os tradutores fizeram melhor do que eu. Acreditem… foi pior… beeem pior. Bom… se o filme não é o óbvio Terror… o que é então??? Suspense? Não. Horror? Nem pensar. Ficção? Kkkkkkk Se preparem para o baque, pois essa foi muito imoral. É o seguinte: Você vê um filme chamado O Jardim do Mal e com certeza vai imaginar que é… Policial, não é? (acreditem se quiser) Não vai? Não? E o bom é que o filme se baseia no jardineiro, não no jardim, nem tão pouco que estaremos vendo uma versão diferente para Colheita Maldita, conforme o título brasileiro nos faz pensar. É policial mesmo. Como eu queria que não tivesse deduzido errado. Não por mim, mas pela vergonha que li. Como eu queria…

Lamentável.

569) JFK (JFK) – 1991. BRASIL: JFK – A Pergunta que Não Quer Calar. Sou de acordo com subtítulos que não exista no título original… mas… sinceramente… para que esse acréscimo e de uma coisa tão fraca: ‘a pergunta que não quer calar’??? Assim eu faria o mesmo nas histórias baseadas em pessoais reais, até porque, esse acréscimo é tão vago. E outro detalhe: Quem não conhece JFK??? Precisava dizer mais alguma coisa??? Só as três letras já lhe induzem a querer ver a história do ex-presidente americano. Achei desnecessário esse subtítulo… ainda assim, coloquei nessa lista só para mostrar o como foi desnecessário, mas não é algo que se posso colocar como estranho e sem lógica. Dá para relevar.

570) Saint Joan (Santa Joan) – 1957. BRASIL: Joana D’Arc. De novo? Um dos raros dias em que não critico os tradutores? Milagre! Lá nos EUA até que poderia ser que quase todos saibam que Santa Joana se refira à D’Arc… mas… como eu citei o quase… será mesmo que todos sabem? Aliás… nem sabia que lá a Joan era considerada “santa”. Acho que se tivessem batizado como no Brasil teria sido mais chamativo. Pois é, tradutores, desta vez vocês marcaram um golaço.

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