sábado, 18 de outubro de 2014

FILMES 171 a 180 (1 na Lista de 1º entre 12 os Piores)

171) Switchback (Montanha Russa) – 1997. BRASIL: Um Assassino à Solta. Policial. Sinopse: depois de ter seu filho sequestrado por psicopata o qual procurava obcecadamente, policial do FBI é afastado do Caso. Acaba, porém, driblando seus chefes para dar continuidade ao trabalho. O título escolhido pelos tradutores brasileiros… achei uma escolha do tipo: preguiça. Escolheram algo óbvio só porque tem na história assassinato. Se seguir a tradução correta poderia soar estranho? Poderia, mas vejam que não, pois não é tão estranho assim, é uma expressão que conhecemos bem também aqui no Brasil. Era só alterar Montanha Russa para Efeito Montanha Russa. Não ficou bem melhor? Pena que os tradutores não pensam muito. Resumindo bem, tudo não passa de preguiça de pensar.

172) The Mecanic (O Mecânico) – 1972. BRASIL: Assassino a Preço Fixo. Sinopse: Após assassinar-lhe o pai, um chefão da Máfia, assassino profissional ensina ao órfão o ofício de matar – Não tem alguma coisa errada nessa sinopse? Até o português está errado. Não entendi a sinopse. Enfim, vamos lá. Tem o título brasileiro pouco a ver com a história. Já o original, não se faz ideia, ENTRETANTO, é o típico daqueles títulos que lembra um monólogo, ou seja, vai contar algo de alguém, neste caso, o mecânico. Mesmo que não tenha nada a ver, prefiro o título original (quem disse que não tem a ver com a trama?). Já que falei sobre isso, o que realmente não tem nada a ver está no filme abaixo (175), que é o contrário desse (174), e acredite, é tão nada a ver que o próprio Guia em que retirei isso… no próprio livro critica a escolha do título brasileiro. Se preparem, pois a distância do original para a “tradução” adaptada no Brasil (que aliás, não foi adaptada – muito menos traduzida) é como se eu disse que um caroço de feijão e uma lâmpada tem tudo a ver.

173) Cat and Mouse/Mousey (Gato e Rato/Tímido) – 1974. Não sei o porquê do acréscimo de Mousey, mas uma coisa é certa, isso é uma referência à expressão: jogo de gato e rato, que não é nada nada desconhecido para nós, brasileiros. Logo mais direi como ficou no Brasil o título, mas vou mostrar a sinopse para ver que não tem nada a ver. Como disse, o próprio Guia fez minha função: a de criticar negativamente o que nossos “queridos” tradutores cag… ops… fizeram no título. A partir de agora toda a sinopse está no Guia: professor é ridicularizado pelos alunos, abandona a Inglaterra e vai ao Canadá, com a intenção de rever seu filho e se reaproximar da mulher que ama. O título brasileiro é INADEQUADO, dando uma FALSA impressão de VIOLÊNCIA. O sucesso deste telefilme é devido muito à forte tensão criada pela história, simples, mas muito bem amarrada – Agora é comigo. E no Brasil o título criticado até pelo Guia é??? Assassino na Cidade. Tudo a ver com o título original e com o filme, não é mesmo? Transformaram um bom Drama num Suspense com Ação. Essa merece ficar em 1º na Lista de Piores. Será o primeiro a entrar, pois outros virão para ocupar o 1º lugar também. Está só começando. Será que os caras fumaram uma maconha pra depois pensar no título? Se fumaram, viajaram tanto que tive até medo de mudarem o título para: Um assassino em Nárnia… Sóóóóó…

174) Giant (Gigante) – 1956. Sinopse: problemático empregado de fazenda apaixona-se pela jovem esposa do patrão. Épico ambientado no Texas envolvendo duas gerações e a descoberta de petróleo. Superprodução de grande sucesso, adaptada do Best-seller de Edna Ferber – No Guia em que peguei isso, o filme contem 5 estrelas, considerado realmente épico. No Brasil o título ficou poético e bonito: Assim Caminha a Humanidade, pena que não chega nem perto do título original. Como não assisti, não dá para sugerir um título ideal, só assistindo pra saber o porquê de ser intitulado como Gigante, mas assistindo ao filme, se chega a um denominador comum para um título brasileiro próximo à Gigante, mas… poetizar exageradamente da forma como fizeram no Brasil? Será que foi Lulu Santos quem participou da escolha do título desse filme? Bom… acho que ele nem teria nascido ainda rsrs.

175) Tremors (Tremores) – 1990. BRASIL: O Ataque dos Vermes Malditos. Filme bem conhecido. Esse título é um caso à parte. O que os tradutores adaptaram até que ficou bom, ENTRETANTO, temos aqui algo muito importante: Tremors foi o nome que os personagens batizaram, sendo assim, DEVERIA ter mantido em Inglês o título aqui no Brasil, até porque, traduzindo para Tremores se pensaria logo em filme de terremoto. Mas vez em quando, quando passa na TV, eles anunciam as duas coisas: o título original, acrescentado pelo que ficou no Brasil (Tremors – O Ataque dos Vermes Malditos), aí sim, ficaria legal, pois pelo menos mantiveram o original. Mesmo assim, o que foi considerado foi somente a adaptação brasileira. Podem pesquisar na internet. Por isso que eu disse que esse caso é a parte, pois ficou diferente, ao mesmo tempo mantiveram e puseram o acréscimo adaptado, coisa que pelo menos eu considero, quando põem o original com acréscimo, que alguns críticos não concordam, mas eu aceito. A não ser que o acréscimo fosse somente uma palavra que não fosse “Tremores”, ou seja, Tremors – Os Vermes, mas induziria o público a pensar que Tremors significasse vermes em português. E como temos o nome batizado, logo, nome próprio, e entra na lista de Fugas, a 33ª. Há dois detalhes a se colocar aqui também. Pra variar, aquelas manias de palavras-clichês apontando gênero, que me incomoda. Porém, até que nesse ficou legal. Só que a segunda coisa a se observar é que, se temos um ataque e sendo de vermes, por mais que fique massa para o gênero, não deixa até de ser um pouco redundante também, pois se temos ataque e esse ataque é de vermes, por mais que fique legal, fica meio óbvio que não será um ataque bendito, não é mesmo? Eu sei, alguém vai dizer, ou os próprios tradutores se defendendo, de que título não foi feito para estudar, dar aula, ou para intelectos. E eu quero saber? Só vejo exageros e pronto, é o que importa, mesmo que neste eu releve e ache interessante, apesar de clichê.

176) G. I. Jane (G. I. Jane) – 1997. Quem imaginaria que esse é o famoso filme de Demi Moore: Até o Limite da Honra. Esse é um daqueles filmes em que o título tem que ter algo para sabermos de que se trata a história. Neste aqui, o de “superar seus limites” e sua “honra” nos leva geralmente a algo a ver com Exército, Marinha ou Aeronáutica. Neste filme, eu preferiria manter o original, pois acaba sendo um monólogo de uma heroína no reino dos homens. O título brasileiro já nos induz a que estilo é o filme e já pomos logo um homem como o protagonista, em vez de uma mulher.
34ª Fuga. Não é o nome da protagonista, mas é um apelido.

177) Nur Über Meine Leiche (Só Por Cima do Meu Cadáver) – 1995. Sinopse: Mulherengo machista é morto pela mulher, mas obtém uma segunda chance de vida: ele tem três dias para convencer três mulheres a quem fez sofrer de que o amor existe. Comédia Romântica que brinca com clichês do cinema – Sinceramente, nunca vi um título cair tão, MAS TÃO BEM para uma história. No Brasil ficou quase parecido… QUASE, pois mesmo que o título também seja uma expressão e que tenha a ver com morto também, sinceramente, nunca vi um título fugir tanto da brilhante ideia do título original e se possível até da trama. Observem: Até que a Morte Não Nos Separe. Esse título brasileiro dá a impressão que a morte virá no fim do filme, não no início, como fica claro no original. Além do mais, o título brasileiro também dá a impressão que o protagonista que morreu e voltou terá uma chance de voltar a sua mulher, quando na verdade ele volta para ajudar outros amores desiludidos por ele. O máximo que o título brasileiro chega é ao que a morte o separou da mulher, mas na verdade ele não morreu… foi assassinado, se é que entenderam o que quis dizer. Dá a entender que foram separados por algo que causou a morte do marido, quando na verdade foi a mulher que o matou e os separou definitivamente por vontade DELA. Entenderam o que quis dizer com o “não morreu”? Ele não ia morrer, mas foi assassinado pela própria mulher. Outra coisa que o título brasileiro deixa entendido (não é nem subentendido) é que o título brasileiro foca somente o início do filme, que é quando ele morre, quando na verdade (de novo) o título original foca TODO O FILME. Enfim, não entendi onde estava a inteligência desses tradutores ao modificar uma coisa que estava perfeita em sua tradução real. Mais uma daquelas traduções que desaprovo da ponta dos pés à raiz do cabelo.

178) The Maverick Queen (A Rainha Maverick) – 1956. Precisa dizer qual é o gênero do filme??? E olha o ano em que foi feito, 1956, ou seja, a época dos filmes de Faroeste. Sabe aqueles filmes que vivo dizendo por aqui, que pra dizer que é de Comédia, eles põem palavras no título como: Louca; Atrapalhada; até a própria palavra Comédia (dãããã) dentre outras palavras. Nos de Terror põem: Macabro; Amaldiçoado; até a própria palavra Terror (dãããã) dentre outras palavras. Faroeste também não tem diferença, eles põem “Bala”, “Duelo” ou coisa parecida. No Brasil os tradutores adaptaram para… BRASIL: Até a Última Bala. Décadas de 50, 60 e 70 tiveram muitos filmes de Faroeste, portanto, a possibilidade de sair nos Estados Unidos um filme intitulado: To the Last Bullet (que seria Até a Última Bala) teria grandes chances. Como iriam intitular o filme no Brasil se a tradução de um filme futuro será a mesma daquelas que eles adaptaram: Até a Última Bala, pelo qual os tradutores gastaram o cartucho no “The Maverick Queen”??? Eu tento, sério mesmo, eu tento, mas tem certos filmes que não consigo entender quando esses tradutores modificam tanto. Esses dois últimos títulos ganharam o dia.

179) Marjorie Morningstar (Marjorie Morningstar) – 1958. Sinopse: jovem de família judia conservadora trabalhando como monitora em acampamento, conhece diretor de teatro sem sucesso e bem mais velho. Assim mesmo, se apaixona. Romance – Mais um daqueles filmes cujo título é o nome da pessoa, ou seja, vai contar a história da protagonista e pode esperar pitadas de drama, se não for o próprio Drama em pessoa. Sou muito de acordo com títulos com nome das pessoas, pois já se espera algo forte na trama. Infelizmente aqui no Brasil os tradutores têm pânico para filmes com nomes, apesar de nos EUA ser tradição ter filmes batizados pelo nome do protagonista. O problema é que aqui no Brasil não fica tão estranho manter o nome da pessoa, mas os tradutores acham que não é vendável (não sou obrigado a concordar). O problema maior ainda está por vir. Eu fico imaginando o que se passa na cabeça desses tradutores por achar que o nome da pessoa seja menos chamativo do que… BRASIL: Até o Último Alento. CARA! Quem raios vai saber o que é ALENTO??? Eu sei, muitas pessoas sabem, mas estamos falando de Brasil, a grande massa da maioria (perdoem-me o vício de linguagem) mal conhece o Português, quanto mais uma palavra dessa. Aí você diria: “O ano é 1958. A educação era menos precária e as palavras mais poéticas. Títulos com nome de gente não vende”. Mesmo assim, não justifica. Mesmo em se tratando de 1958, duvido muito que todo mundo conhecesse a palavra “alento”. Com certeza posso afirmar aqui que quiseram poetizar o título como se estivesse lendo um livro de Shakespeare. Aí depois vêm dizer que adaptam o título para que o público entenda. CONVERSA FIADA! 35ª fuga.

180) SET IT OFF (Defini-lo Fora – acho que é isso a tradução) – 1996. Sinopse: quatro amigas de infância passam por uma série crise financeira e decidem assaltar um banco. BRASIL: Até as Últimas Consequências. O original é que é estranho, mas o brasileiro, apesar de realmente ver que são atos das quatro amigas feito até o limite que puderam aguentar, mesmo assim não se chega a pensar em Aventura por causa do título, mas sim, Suspense. Na verdade, não gostei de nenhum dos títulos, mesmo sendo o do Brasil mais aceitável.

 Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

173) Cat and Mouse/Mousey.

O fato de ocupar o 1º lugar não precisa de motivos.

2

47) Annie Hall.

Sem sentido.

3

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4.

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

4

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

5

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.

6

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

7

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem.

Mudar gênero.

8

11º

144) The Hard Way.

Mudar gênero. Nada a ver.

9

12º

164) The Hireling.

Burrice e falta de criatividade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário