sábado, 11 de outubro de 2014

FILMES 146 a 160 (1 na Lista dos 10 Piores).

146) La homme est une femme comme les autres (O homem é uma mulher como outra qualquer) – 1998. Sinopse: Pai judeu oferece uma fortuna ao filho homossexual se este se casar e for pai – Título interessante para a história. No Brasil também ficou interessante: Aqui Entre Nós, e tem muito a ver com uma conversa em segredo, mas eu prefiro seguir pelo menos próximo ao título original, e não vou mentir que foi bem criativo esse original podendo levar à várias interpretações plausíveis.

147) Calamity Jane (Jane Calamidade) – 1953. BRASIL: Ardida como Pimenta. Essa ardeu meus olhos. HORRÍVEL!!! E a emenda saiu pior que o soneto, pois além de se tratar de um Nome Próprio que os caras fogem apavoradamente, refere-se à alguém da História, e isso sim é um pecado mortal! Uma das piores Fugas por esse motivo, a 27ª.

148) The Brave One (O Corajoso) – 1956. Sinopse: Garoto tenta desesperadamente salvar touro que deve morrer nas arenas da Cidade do México. BRASIL: Arenas Sangrentas. Não ficou ruim no Brasil, mas infelizmente, além de não ter a ver com o título original, o título brasileiro se centra nas arenas. O original foca exatamente o personagem da história: o garoto. Que pena!

149) Raising Arizona (Levantamento Arizona) – 1987. Provalvamente a tradução pode ser outra, só sei que Raising é levantamento. Mas não entendi o título brasileiro: Arizona Nunca Mais. Poderia ser uma expressão que os tradutores adaptaram (o que eu duvido muito), mas como em Portugal ficou Arizona Júnior, então, não entendi mais nada. Pra falar a verdade o título que mais se aproxima pelo menos da história é o de Portugal, pois veja a sinopse: casal que não pode ter filhos sequestra um dos gêmeos quíntuplos de um milionário e fica em apuros.

150) Street Smart (Espertinho) – 1987. BRASIL: Armação Perigosa. Coincidentemente outro filme de 87 que quase não entendi. Quase, pois se trata de um jornalista de NY que inventa uma história sobre lenocínio e a Justiça exige que ele apresente as fontes e as anotações de seu trabalho. Que os tradutores costumam fazer besteiras nos títulos não é novidade, mas que os americanos também fazem títulos estranhos para filmes não é novidade da mesma forma, mas… e quando tem títulos mais estranhos ainda para um filme? Pois é, há momentos também que eu poderia chamar de Estranhos Títulos Originais. Rua Inteligente? Qual a graça neste filme? Em que atrai o cinéfilo? Vai entender! Só nos EUA mesmo. Poderia ser considerado uma “armação perigosa” feita por um “espertinho”, ainda assim, eu vejo que os DOIS títulos deixaram a desejar.

151) Fourty Story (Quarta História) – 1991. BRASIL: Assassinato tem novo Endereço. Ambos os títulos não agradam. Filme de Suspense. Fica nossa versão parecendo melhor e o original vago, mas não gostei de ambas. Obs.: Este título era o 172. Desloquei para cá.

152) The Setup (A Configuração) – 1995. Sinopse: Após seis anos de cadeia, ladrão especializado em sistemas de segurança é convidado para trabalhar para um poderoso banqueiro. Quando tudo parece entrar nos eixos para ele, um cadáver surge misteriosamente no porta-malas de seu carro. Uma Aventura cheia de reviravoltas – BRASIL: A Armadilha. OK! Ficaria bem estranho A Configuração, ENTRETANTO, é tão difícil pensar um pouco e chegar próximo do título original? A Armadilha tem a ver com a história, mas estamos falando de tradução, sendo assim, tenho sugestões: Falha no Sistema; Quebra no Sistema; Sem defesas; Desprotegido; A Teia (melhor que A Armadilha e bem haver com configuração); Defesa Desconfigurada (não agrada, mas não descartável). Até para manter A Armadilha é possível, mas próximo do título: Armadilha no Sistema. Não fica longe de A Configuração. Enfim, dá-se para criar tanta coisa. Somente A Armadilha fica vago comparado ao título original e foge da coisa de “sistema”. Parece que penso mais que esses tradutores.

153) No filme a seguir vou inverter a ordem, pondo primeiro a versão brasileira: Armadilha do Destino. O que você pensa? Bem… pode pensar qualquer coisa, mas provavelmente você deve ter imaginado tratar-se de Romance. Talvez Aventura ou outro gênero, mas jamais passaria pela sua cabeça que fosse Drama. Você também chegaria a pensar em Comédia? Duvido. Vamos à sinopse: Depois de uma missão fracassada, dois gângsteres são acolhidos por um casal em um castelo numa distante e desolada ilha da Nortúmbia (Norte da Inglaterra). Drama com toques de humor negro. Agora vamos ao título original: Cul-de-sac (Beco Sem Saída). O que você pensa ao ver um título desses? Suspense, talvez até Acão ou Policial, mas Drama também se encaixa perfeitamente aí. Além do mais, essa expressão não vem somente do linguajar americano. Aqui é muito utilizado e se entende muito bem, pois dá-se a perceber que se refere a você estar envolvido em algo complicado e que aparentemente pode estar sem saída. Pois é… imagine uma jovem romântica alugar um filme desses pensando ser Romance e se depara literalmente com um beco sem saída e nada a ver com o estilo que ela gosta. Complicado, “né”?

154) ESSA DEU VONTADE DE RIR MESMO. Vou direto ao título brasileiro: Armadilha Selvagem. O que você pensa? Com CERTEZA ABSOLUTA… AVENTURA. Quem saba até Ação, Policial ou “lá longe”, Suspense. Mas aventura é a primeira coisa que vem à mente. Veja a sinopse, mas o bom na sinopse é que na própria, faz uma crítica ao título brasileiro. Só para vocês saberem, isso está no Guia de filmes que tenho, com 924 páginas e mais de 6 MIL filmes. Se o próprio Guia criticou, quem sou eu para discordar hehe. Vou digitar tudo o que tem no livro. Diga você mesmo o que acha. Sinopse: jovem de quase 30 anos com Aids em estágio avançado volta para casa, depois de vários anos, para morrer próximo da família. Com essa história, baseado em conto publicado no New York Times, o ator Christopher Reeve estreia na direção provando grande talento para conduzir com sutileza e sensibilidade o doloroso drama de um filho tentando se reencontrar com os pais no ocaso prematuro da vida. Baseado em diálogos precisos e emocionais, roteiro metafórico, deslumbrante fotografia e trilha sonora delicada, Reeve mostra-se sobretudo um competente diretor de atores, extraindo o máximo de seu excelente elenco. Não se deixe enganar pelo péssimo título brasileiro, que não faz juz ao original (o título original, In Gloaming, é uma expressão escocesa para “Crepúsculo”). O filme é um belíssimo drama, que apesar do tema compreensivelmente triste, jamais recorre ao apelo fácil ou escorrega no piegas. Uma pequena obra-prima. 60 min. MGM/Warner Home Video. Drama. VHS.

         Enfim, como já percebido, o filme é In Gloaming (Crepúsculo). O gênero não é só simplesmente Drama, é um ENORME, MAIOR dos Dramas que já vi. É tão drama que veja as palavras que sublinhei no texto, tudo a ver com o “Drama dos dramas”: sensível, doloroso, emocional, roteiro metafórico (para não dizer quase poético), deslumbrante fotografia, ou seja, é tão sensível que todo o filme encanta com a locação. O título dramático e poético original é tão distante de algo ‘selvagem’ como é o título brasileiro como é a distância de Patos-PB para centenas de milhares de galáxias (e olha que desconsiderei Plutão, pois comparando Patos à Plutão sobre esse título, a distância é só de um pulo), trilha sonora delicada, ou seja, músicas que podem fazer chorar e demonstrando toda delicadeza e sensibilidade que o filme é. E quem trabalha nesse setor de fazer títulos de filmes ainda se justifica e querem provar que estão certos. Quantas e quantas vezes quando trabalhei em uma locadora e encomendava, assim como meus colegas de trabalho, determinado filme que era a cara do cliente, só não era o título. O cliente olhava com o pé atrás dizendo: “E isso presta?”, só por causa do título. A gente, que conhecia o gosto de cada cliente, sabia que era a cara dele, daí, sempre frisava que era do tipo que o cliente gostava e não se iludisse pela falsa propaganda do título. Pois é. Essa é a questão de certas estranhas traduções ao qual  esse se encaixa perfeitamente. Tradutores… vão ver se estou lá na esquina… … … depois das centenas de milhares de galáxias!

         Bom… se até o Guia criticou… o que vocês acham? É óbvio que vou colocar entre os piores títulos.

155) Repentance (Arrependimento) – 1986. BRASIL: Arrependimento Sem Perdão. Não entendi esse acréscimo. Pelo menos na sinopse não deixou margem para nada de não perdoar. E mais uma vez posso estar parecendo ser chato demais, mas não gostei desse acréscimo nem um pouco. Só o original está suficientemente bom para explicar demais. Mas dos males, o menor. Pelo menos não modificaram o título original, mantiveram, só fazendo um acréscimo, coisa que não sou muito do contra.

156) Triplecross (Tripla Cruz) – 1994. BRASIL: A Arte da Traição.

157) Body Count (Contagem de Corpos) – 1997. BRASIL: A Arte de um Crime.

158) Pushing Hands (Empurrando as Mãos) – 1992. BRASIL: A Arte de Viver.

159) The Book of Stars (O Livro das Estrelas) – 1999. BRASIL: A arte de Viver.

160) Alone in the Woods (Sozinho na Floresta) – 1995. BRASIL: As Artimanhas de Justin. Esse posso comentar. Sinopse: garoto se perde da família e acaba envolvido com os sequestradores da filha do dono da fábrica de brinquedos local. Cruzamento de Esqueceram de Mim e O Pestinha, mas tendo como cenário uma floresta. Um bom filme – Já que tem a ver com Esqueceram de Mim (e cujo tradução correta é Home Alone, mas vou deixar pra comentar sobre esse filme quando chegar na letra E). Se fizer um jogo de palavras, pelo menos deveriam ter intitulado o filme como Esqueceram-me na Floresta. Óbvio que não sou de acordo com o título, mas fazer o quê? Eles teimam em mudar até demais o título. Aliás, Sozinho na Floresta não é um título ruim não, viu. Ah! E ia esquecendo! Temos uma fuga aí, só eu inversa. É a primeira Fuga Inversa, que é quando os tradutores, que morrem de medo nomes próprios nos títulos, mas às vezes põem nome quando não há no original. É difícil demais entender a regra desses caras. 28ª Fuga e a 3ª Inversa, por termos nome na “invenção” brasileira que não há no título original.

 Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

47) Annie Hall.

Sem sentido.

2

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4.

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

3

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

4

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.

5

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

6

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem.

Mudar gênero.

7

10º

144) The Hard Way.

Mudar gênero. Nada a ver.

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