domingo, 12 de outubro de 2014

FILMES 161 a 170 (1 na Lista dos 11 Piores).

161) Himmel über Berlin (Céu Sobre Berlin) – 1987. Sinopse: dois anjos sobrevoam Berlin e, invisíveis para os mortais, descem às ruas e apartamentos para ouvir suas lamentações e tentar diminuir seus sofrimentos – Bom… título TUDO A VER com o enredo. Mas o que fizeram no Brasil foi HORRÍVEL!!! Tá na cara que o filme é BEM DRAMA. Mas o título dos nossos “queridos” e “inteligentes” tradutores faz você viajar para tudo, MENOS Drama. Você pensa Romance e até Erótico. Duvida? Então veja como os tradutores adaptaram para nós: Asas do Desejo. Se a intenção era poetizar o título, na verdade cagaram o título. Asas se referindo à anjos… mas… desejo? Pegou mal. E temos mais uma Fuga, só que essa me encabula porque os tradutores têm a mania de apontar o país no título quando não há no original. Se o filme é de lá, não faz sentido apontar que é de lá. O filme passa aqui no Brasil, o que não quer dizer que é brasileiro para apontar aonde a história se passa, não acham? Se o filme é alemão, por exemplo, é óbvio que é filmado na Alemanha dãããã. Isso me encabula, mas e quando no próprio título original aponta o país??? Se os tradutores apontam desnecessariamente o país, por que não apontam quando no original há? Nunca entendi isso. 29º fuga.

162) Antony and Cleopatra (Antonio e Cleópatra) – 1972. Sério… eu não consigo entender esses tradutores. Esse título já diz tudo, nem precisa de sinopse, mas no Brasil… bem… À Sombra das Pirâmides. O que vem à mente? Algum filme no estilo A Múmia. JAMAIS imaginaríamos que se tratasse de “por trás dos bastidores das pirâmides”, que suponho que foi nisso que nossos queridos tradutores pensaram com “à sombra das pirâmides”. Se a intenção era poetizar um título original tão óbvio, cagaram mais ainda o título. E temos duas fugas aí, a 30ª e 31ª. Eu fico com muita raiva quando fogem, mas principalmente quando a fuga se trata de nomes conhecidos e que faz parte da História. Essa é a parte que mais me irrita. Entretanto, não vou mentir que achei interessante essa escolha brasileira, mesmo fugindo dos nomes, pois foi uma forma de falar de eventos, do lugar, ou das pessoas sem citar as pessoas. Só que mesmo eu gostando, sempre irei pender pelo título real, principalmente quando temos fugas de nomes próprios envolvidos. E o fato de eu gostar dessa adaptação, não quer dizer que aprovo, pois como já disse, engana muito a fazer nos pensar em múmia.

163) Birdy – 1984. Tem horas que acho que esses tradutores viajam na maionese em certos momentos. No Brasil eles batizaram como Asas da Liberdade. Palavras que terminam em LY se traduz como MENTE: advérbio. Fizeram um trocadilho aqui: Bird (pássaro) + Y, sendo assim, ficou PERFEITO o Asas da Liberdade, até porque, ficaria estranho traduzir neologicamente para “Passaroamente”. Por que será que às vezes os tradutores pensam tão bem, como em Birdy, mas na grande maioria das vezes querem parecer inteligentes demais, passando longe com o título anterior (À Sombra das Pirâmides)?

164) The Hireling (O Mercenário) – 1973. Drama. Nem precisa de sinopse. Com um título massa desses já vende bem o filme e resume o filme. Mas no Brasil… no Brasil… bem… no Brasil… Juro! É tão imoral (no sentido de ABSURDO) que nem queria mostrar a vocês… mas… é o jeito, não é?, até porque, eu posto exatamente essas estranhezas. O bom é que no Guia de filmes que tenho vem primeiro o título brasileiro e entre parênteses o original, em inglês, apesar de o título brasileiro não ser a tradução correta. Na verdade, nem mostra a tradução. Então, pensei: “para ter um título estranho desses no Brasil (que ainda não citei o nome) só pode significar uma coisa: Hireling deve significar essa estranha palavra mesmo que ficou intitulada no Brasil, pois, para manter um título estranho desses aqui no Brasil, só poderia implicar dizer que o título brasileiro é a tradução para “hireling”. Ao ver a tradução de tal palavra inglesa, fiquei mais do que chocado, já que hireling significa MERCENÁRIO, não o que foi adotado no nosso país. Aí vocês poderiam me dizer: “Ah! Mas era início de anos 70. O termo na época poderia ser assim mesmo. Talvez o público nem conhecesse a palavra mercenário”. Na boa… não me venham com desculpas e para defender a escolha dos tradutores não, porque essa desculpa não me convence. Enfim, vamos ao absurdo dos absurdos do título brasileiro: O Assalariado. Tudo a ver com ‘mercenário, não é? Fiquei super, hiper, mega interessado em ver o filme com um título desses. Figura entre os piores. Sem mais comentários.

165) Take the Money and Run (Pegue o Dinheiro e Fuja) – 1969. BRASIL: Um Assaltante bem trapalhão. Aí você diria: “Mas o título original não vende. É estranho. Não parece que é comédia e mais parece a fala de um personagem do que um título”. Estranho foi o que fizeram em nosso país. Não suporto esses e o mais curioso é que esse se trata do fim dos anos 60, mais antigo ainda, ou seja, a palavra “trapalhão” já existia para os tradutores para mostrar que o gênero é Comédia. Vão me desculpar, mas sou adepto dos títulos originais, mesmo que esteja diferente no Brasil, contanto que pelo menos esteja próximo do país de origem, quase como um sinônimo. Não suporto essas palavras-clichês de adaptações brasileiras. E não acho tão ruim não o original. Quer discordar de mim por preferir o estranho título real e não aprovar o “aparente” título brasileiro “compreensível”? À vontade. Mas não aqui em meu Blog. Você pode justificar que a diferença de títulos se trata de cultura, marketing, título vendável, expressões diferentes. Sei de tudo isso. Mas minhas postagens se chamam: Estranhas Traduções de Títulos. Se você discorda de minha opinião é porque não concorda que a “tradução” brasileira seja estranha, apesar de ver que realmente é estranha, logo, não liga se eu falar que cadeira tem o mesmo sentido de borracha ou que saudade tem o mesmo sentido de tarraxa, não é mesmo? Quer discordar? Procure outra coisa, mas não aqui em meu Blog, pois se você não leu direito o título de minhas postagens... vou repetir: Estranhas Traduções de Títulos.

166) The Ten Million Dollar Getaway (A Fuga de Dez Milhões de Dólares) – 1991. BRASIL: Assalto Milionário. Pra falar a verdade o título não é estranho e foi dito de uma forma diferente, mas o sentido é o mesmo, portanto, sinônimo. Só pus na lista de meu Blog para mostrar a diferença de tradução e para mostrar que não sou tão contra assim como no filme anterior (166), até porque, podem ser títulos diferentes, mas são sinônimos, no mais não tenho muito do que criticar, apesar de achar que a tradução correta não ficaria ruim. A prova de o como são sinônimos os títulos, seria como se dissesse “Conversa para boi dormir” ou “Linguagem coloquial para acalentar bovino”.

167) The Almost Perfect Bank Robbery (Assalto ao Banco Quase Perfeito) – 1996. BRASIL: Um Assalto Muito Louco.

Esses dois filmes também não ficaram tão estranhos, mas diferente do primeiro, ambos tiveram títulos diferenças em todos os sentidos do original, apesar de manter a palavra “assalto”. Mas por que resolvi pô-los aqui? Simples… Os tradutores não pensam em um título pelo menos próximo do original, moral da história, surgem filmes com títulos IGUAIS porque as ideias dos “impecáveis” tradutores em se tratando de filme de gênero Comédia é sempre a mesma: manter palavras como “louco” pra dizer que é comédia. Por conta disso tivemos dois filmes com um erro crucial em termos de títulos, que é repeti-los. E olha que o primeiro foi feito em 59, ou seja, tão antigo, só não muda o raciocínio deles. E há também aqui outro forte motivo para estar nesta lista, pois este é o primeiro que surge devido um forte motivo já citado: o “muito louco”. Este é o primeiro de muitos que surgirão até você dizer “Chega!”, pena que eles não “chegam”.

ESTRANHOS TÍTULOS DE FILMES...

UÉ?!! NÃO SERIA TRADUÇÕES???

Bom… dessa vez os dois filmes que irei falar a seguir realmente são estranhos, mas segundo o título original. Ué? Vou elogiar a tradução adaptada ao Brasil? Aliás, nem adaptada foi. Na verdade, foi modificada de vez.

No site há O Assalto Quase Perfeito ao Banco. No Guia de DVD 2001 está traduzido: O Assalto ao Banco Quase Perfeito. Tem uma diferença enorme nos enunciados. Eu prefiro acreditar no do site, não do Guia, que dá duplo sentido até para pensarmos que o “quase perfeito” se refere ao Banco, não ao assalto.

168) The Anion Field (O Campo de Cebola) – 1979. BRASIL: Assassinato a Sangue Frio.

169) Sunset (Pôr-do-Sol) – 1988. BRASIL: Assassinato em Hollywood.

No primeiro filme temos um título estranho que deve se referir a alguma expressão americana ou à trama do filme, mas que na sinopse não consta nada a ver com um campo de cebola. Nesse tenho que concordar, teria de modificar mesmo, pois o original não somente é estranho, mas também tosco. Nem precisa citar a sinopse, pois o título brasileiro explicou bem, o que não fez o original. Porém, vejam que eu o verbo sublinhado como pretérito imperfeito. Por quê? Bom, analisando e analisando bem, não fica tão estranho assim. Por que não O Campo de Cebola? É ruim? Você pode até imaginar Suspense ou Drama. Se ‘100 gramas de Centeio’ não soa estranho só porque é de Agatha Christie, ou qualquer outro título com “campo de alguma coisa”, então funciona sim. Quem disse que não funciona?

Já no segundo filme até que não é um título original ruim, mas nem chega perto de um filme de Suspense, que é o que o título brasileiro sugere. Pelo original se pensa logo em Romance ou Drama. Sendo assim, teria também de modificar mesmo o original ou pôr algo no título brasileiro mantendo a expressão “pôr do sol”, ainda assim, acho que não ficaria legal. A expressão teria que ser retirada mesmo. (Obs.: Isso eu digitei em 18/10/14. Por volta de 6 anos e meio depois, em 04/02/21, revisando meu Blog, já discordei de mim mesmo. Não acho que o título original seja ruim. Precisa apontar gênero no título? Logo eu que sou um pouco contra isso? Inclusive minha mudança de opinião a favor do Campo de Cebola também foi nesta data de 2021. Não acho que os dois originais supracitados sejam ruins.)

Aí vocês pensam: “Estou me contradizendo?”. Há raríssimos momentos em que realmente se deve de fato não ser fiel à tradução em nenhum momento. Mas vejam bem… estou no 170º filme e até agora em só 14 filmes concordei com os títulos brasileiros, fora os demais filmes do DVD que não coloquei aqui porque não achava significantes, portanto, poderia ultrapassar fácil o 250º ou mais que isso, pois o Guia que tenho possui mais de 6 mil filmes. Só destaco os títulos diferentes que se chama a atenção. E aí? Estou me contradizendo? Tem-se que em alguns momentos usar a inteligência e coerência, não é?

Só mais um detalhe: não seria o 168 uma redundância? Eu sei que existem várias formas de assassinato. Mesmo que não seja a sangue frio, não tem como você não associar assassinato com sangue frio.

170) Murder, Smoke & Shadows (Assassinato, Fumaça e Sombras) – 1989. Não precisa de sinopse. Filme Policial. BRASIL: Assassinato em Malibu. Apesar de um pouco estranho o título original, ainda sim prefiro ele. Revisando em 2021 também mudei de opinião. Achei bem criativo, inovador, diferente o original. Gostei mesmo

Pensei, pensei, pensei, resolvi colocar este título na lista de Fugas Inversas. Eu ia desconsiderar por um motivo: citar o lugar, mesmo sendo nome próprio, mas parecia somente um título qualquer, porém, achei o x da questão que eu procurava. O que tem demais em destacar um assassinato em Malibu? Fica parecendo que lá é surreal, que nunca houve assassinato. Por esse motivo acabei optando em pôr como fuga. E só para deixar claro que o que está em jogo aqui é a versão brasileira, pois se tivesse no título real eu teria tolerado. Portanto, 4ª Fuga Inversa, totalizando 32 Fugas.

 Segundo minha escala dos piores filmes dentre os que estão neste Blog:

O = Ordem; P = Posição; I = Item.

O

P

ITEM e FILME

MOTIVO

1

47) Annie Hall.

Sem sentido.

2

11) How to Lose Friends & Alienate People; 23) Bring It On. Franquia. (Ver filmes 20, 21 e 22); 27) Wrong Turn 4.

Títulos totalmente confusos por terem continuações ou confusões entre outros originais e traduzidos.

3

9) Revolutionary Road.

Por estragar detalhes do fim.

4

7) The Ugly Duckling and Me!

Desnecessário.

5

30) Like Mike.

Preguiça em pensar; propaganda enganosa.

6

128) Gettysburg; 154) Armadilha Selvagem.

Mudar gênero.

7

10º

144) The Hard Way.

Mudar gênero. Nada a ver.

8

11º

164) The Hireling.

Burrice e falta de criatividade.

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