domingo, 19 de fevereiro de 2017

FILMES 2791 a 2810.

2791) Natalee Holloway (Natalee Holloway). BRASIL: O Mistério de Natalee Holloway. Não é que a adaptação brasileira esteja ruim, até porque, pelo menos o título original está presente. O problema é o que já conhecemos: tradutores com pavor exagerado de protagonistas no título (e por causa disso acabo me tornando repetitivo em minhas críticas). Então, em uma das raridades eles mantiveram o nome, mas pra variar, 1) acrescentaram algo junto ao nome, senão, eles se cagam nas calças se não tiver um acréscimo (perdoem a palavra de baixo calão). 2) O outro problema dos tradutores: indicarem gênero do filme no título. Os dois casos mais graves dos tradutores. Cruz, credo, que pavor é esse desses tradutores?! Como diria a expressão, não está no gibi.

2792) Aliens in the Attic (Aliens no Sótão). BRASIL: Pequenos Invasores. Até que a adaptação não é ruim e achei interessante o fato de não citar a palavra “alien” e trocar por outra. Outro fator: aliens pequenos contra adolescentes, por isso a palavra “pequenos” também combinava. Em contrapartida, o filme quase todo se desenrola realmente no sótão e nesse caso acharia até interessante indicar “aliens no sótão”.

2793) Not Easily Broken (Não facilmente Rompido). BRASIL: Ponto de Decisão.

2794) Play the Game (Jogue o Jogo). Não estranhem o pleonasmo porque nos EUA é normal isso. E de certa forma as palavras são diferentes, não como aqui que fica Jogue o Jogo. Em português era só adaptar. BRASIL: Um Avô Sedutor.

2795) Natalee Holloway. BRASIL: O Mistério de Natalee Holloway. Eu sei que vocês vão dizer que os tradutores foram mais felizes em acrescentar algo que deu um Q a mais para o título, assim como eu também sei que vocês vão dizer que eu pus na lista e que minha crítica será pelo fato de mostrar o gênero no título. Mas na verdade a única coisa que me chamou a atenção foi o fator fuga. Os caras têm tanto medo de nomes que resolveram acrescentar algo para não deixar o nome isolado e porque acham que somente o nome não é suficiente para chamar a atenção do cinéfilo. Piada.

2796) A Dangerous Man (Um Homem Perigoso). BRASIL: Risco Absoluto.

2797) My One and Only (Meu Primeiro e Único). BRASIL: Tudo Por Você.

2798) My Sister’s Keeper (Guardiã de Minha Irmã). BRASIL: Uma Prova de Amor. Uma irmã concebida para ser doadora da outra que sofre de leucemia. O título original tem tudo a ver, mas também não é tão chamativo assim. Só que em minha opinião a adaptação brasileira não foi melhor. Aí você diria que o título brasileiro é forte e chamativo… mas será que não soaria tão óbvio? Uma prova de amor de uma irmã (a mãe também, claro) para outra irmã e para salvar a vida dela? É claro que pode haver conflitos sérios em família, mas a lógica maior é prova de amor desse tipo. Acho que gastaram o cartucho errado em uma adaptação brasileira. Já houve outro título brasileiro parecido no 1386, só que não tinha o artigo.

2799) This Is IT (É Isso). BRASIL: Michael Jackson’s – This Is. Mesmo caso do 2795 acima. O pavor é tão grande que precisam desesperadamente de explicar. Mas neste caso houve Fuga Inversa, que é quando trazem o nome que não há no título real. Só que há casos que não precisa disso. A famosa música de MJ em um título seria massa, pena que os tradutores preferem identificar o cantor também. 81ª Fuga Inversa e 552 fugas.

2800) Before You Say ‘I Do’ (Antes que Você Diga ‘Eu Aceito’). BRASIL: Tudo Pode Mudar. Achei bem interessante essa novidade americana. Interessante também é que essa escolha brasileira até que combina como complemento do original, mas entendam, eu não estou dizendo que o brasileiro é melhor. Estou falando dos dois títulos que parecem complementares, sem terem a intenção disso. Os complementares: antes que você diga ‘eu aceito’, tudo pode mudar.

2801) Maneater. BRASIL: Uma Socialite em Apuros. Vejam como aprender a fazer um bom título brasileiro e ainda por cima não dizer o contrário da trama do filme. A tradução para esta palavra seria “comedor de homem”, o que para nós não soaria positivo, então, era só adaptar para Canibal, PORÉM, é só pesquisar no Google, pois pode ser alguma expressão americana. Dito e feito! Maneater é uma mulher que usa os homens para ter uma série de relações sexuais, mas que não ama os homens. Só de ler esse significado já percebemos que a mulher é a caçadora, não a caça, o que contradiz essa escolha brasileira. Daí, vou ler a sinopse é exatamente isso, a protagonista consegue o que quer e cobiça um produtor de cinema fazendo um plano elaborado para cassar com ele, PORTANTO, esta opção brasileira está “completotalmente” equivocada e não é ela quem está em apuros, é ele. Ela não é caça, é puramente caçadora. Viram que esses tradutores nos enganam e dizem completamente o inverso da trama? E como seria o título no Brasil? Teria adaptação para ‘maneater’? Talvez, mas já que puseram o “apuros”, era só terem colado “Um Produtor em Apuros”. Produtor não fica legal para título? Que tal Cineasta?: Tão simples! Pena que esses caras não pensam. E ainda por cima disseram socialite, como se ela sequer fosse safada, mas só uma patricinha. Não é NADA DISSO!

2802) Playing for Keeps / What Colo Is Love? (Jogando pra Valer / Que Cor É o Amor?). BRASIL: Loucuras Arriscadas. ARGH!!! Nos EUA foram considerados dois títulos!!! DOIS!!! E os dois são excelentes, especialmente esse segundo. O que fazem nossos queridos e amados tradutores? Dois títulos e eles preferem fazer a modo deles. Brincadeira, viu! (Expressão no sentido de "encabulação"). E a opção brasileira ainda me irrita porque aponta o gênero. Eu considero até como leve pleonasmo. Qual loucura não é arriscada??? 58 redundâncias.

2803) Einayim Petukhoth / Eyes Wide Open (Olhos Bem Abertos). BRASIL: Pecado da Carne. A parte russa não achei tradução. Separei as palavras. A primeira não deu tradução. A 2ª foi “galo”.

2804) Ice Age: Dawn of the Dinosaurs (Era do Gelo: Alvorecer dos Dinossauros). BRASIL A Era do Gelo 3. Por essa ME SURPREENDI. Eu não sabia que esse clássico nem tinha número para indicar continuidade, nem que tinha subtítulo. Na verdade, não subtítulo, que se separa por Meia Risca, mas temos uma frase completa. Daí vocês diriam que o filme é para criança e que isso não importa. E quem disse que o filme é SOMENTE para crianças??? Ok… A Era do Gelo é suficiente forte e não precisa de mais nada… mas não muda minha opinião. Esse título completo originalmente estava perfeito. Se queriam colocar o ‘3’, deveriam pelo menos manter todo o título original. Uma falha dispensar um complemento massa desses. E foi até uma forma de apresentar novos personagens dentro do próprio título, além de ser extremamente chamativo por entrar na era jurássica (além da era do gelo). Comprometeu o filme? Claro que não! Mas daria um charme muito melhor se tivessem sido fiéis ao original.

2805) Fired Up! (Animado). BRASIL: Pelas Garotas e Pela Glória.

2806) The Jerk Theory (A Teoria do Empurrão). BRASIL: Tudo Para Ficar Com Ela. Eu entendi muito bem o original. Essa opção brasileira tem cara de clichê brasileiro.

2807) Up (Acima). BRASIL: Altas Aventuras. Tá! Desta vez vou dar preferência à adaptação brasileira. Vocês provavelmente estranharão, já que detesto quando colocam o gênero do filme no título, mas este eu não classificaria como o óbvio dos tradutores. A ‘altura’ permaneceu no título, mas desta vez um título com somente ‘Up’ não ficaria legal. Esse acréscimo (as ‘aventuras’) no Brasil veio bem a calhar. Virou quase um trocadilho, e gosto disso, mesmo sendo um clichê de gênero. De 6,4 caiu para 5,9% de minha aprovação.

2808) Shorts. BRASIL: A Pedra Mágica. Fiquei na dúvida. Conheço s duas traduções, mesmo assim gosto de verificar pelo Google Tradutor que deu somente Calção. Então pesquisei Curto em português, que deu o que eu esperava, Short. Não sei a escolha exata para a tradução, se estas duas ou outra opção, mas de qualquer forma vou dar preferência à escolha brasileira. Continua nos 5,9%.

2809) Like Dandelion Dust (Como Pó de Dente de Leão). BRASIL: De Coração Partido. Gostei do título real filosófico. Eu só não gosto quando o original é de uma forma e no Brasil mudam filosoficamente, mas sendo no original não tenho nada contra.

2810) Beauté Fatale (Beleza Fatal). BRASIL: O Espelho de Dois Lados / O Espelho Tem Dois Lados. Duas opções de títulos para o Brasil. Praticamente a mesma coisa. Até que a adaptação é boa, mas só pelo fato de o título original estar perfeito, detestei terem adaptado. Mais um título “mais-do-que-perfeito” que os tradutores resolvem mudar. Daí fico a pensar: o que é título bom para esses tradutores e o que os faz perder tempo para mudar um título quando ele está perfeito? E por que será que eu insisto em querer encontrar lógica na mente deles? Seria por causa do filme abaixo? Acho que não. Leia. No 2389 teve um Beleza Fatal no Brasil.

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