sábado, 16 de abril de 2016

FILMES 1551 a 1570.

1551) Millions (Milhões). BRASIL: Caiu do Céu. Assim… até que não ficou ruim a adaptação. Nossa! Três elogios tão próximos! Tenho até medo do que virá pouco abaixo.

1552) Dodgeball: A True Underdog Story (Dodgeball: A Verdadeira História de um Azarão). BRASIL: Com a Bola Toda. Mais outra fuga, a 332ª.

1553) The Aryan Couple (O Casal Aryan). BRASIL: Contrato Arriscado. 333º Fuga.

1554) Farscape: The Peacekeeper Wars. BRASIL: Exército de Mercenários. Far Scape significa escapada distante, mas as palavras estão juntas. Não sei se o resto da tradução é Os Pacificadores de Guerras, ou o que o Google Tradutor deu, As Guerras de Pacificadores. Tanto o GT como eu acharia que a tradução ficaria no plural, mês lembremos que em Star Wars vemos que no Brasil só ficou no plural as estrelas.

1555) Team America: World Police (Time América: Mundo Policial). BRASIL: Team America: Detonando o Mundo. Foi a primeira vez que vi manterem o título original e mudarem o subtítulo. Por que não mudaram o título? Só por causa da babança que esses tradutores já mostraram em outros títulos em relação aos EUA? Quanto ao subtítulo, em vez de deixarem o “Policiais do Mundo” ou “Mundo Policial”, colocaram “Detonando”? Desse jeito dá a entender que o filme será de um hecatombe nuclear. E essa onda de “detonar” é um clichê a cara dos anos 1990 até 2010.

1556) Shaun of the Dead (Shaun dos Mortos). BRASIL: Todo Mundo Quase Morto. 334ª Fuga.

1557) Shark Tale (Conto de Tubarão). Nossa!!! Eu sempre me perguntei se o título do filme O Espanta Tubarões seria esse mesmo no original, pois eu achava muito estranho e fraco ter um “Espanta” no meio. Só porque ele finge “espantar” tubarões, precisava colocar a palavra no título brasileiro? Como esses tradutores têm preguiça de pensar! Quer dizer que qualquer coisa que eles fizessem, colocariam o ato no título. Bom… já perceberam como “Conto de Tubarão” tem muito mais cara de conto, de fantasia, de história infantojuvenil, e de que tem cara realmente de um título de filme ou livro, não é? Resumindo, Conto de Tubarão seria perfeito… seria.

1558) Book of Love (Livro do Amor). BRASIL: Traição. No 1331 há Betrayal como título original, que se traduz para Traição.

1559) Christmas With the Kranks (Natal com os Kranks). BRASIL: UM Natal Muito, Muito Louco Antes da crítica, duas observações: 1) Não, o título não é de “Um” até “Antes”. Eu sempre digo aqui que do site que pego esses filmes que não existe regra para pontuação. Na regra de verdade não precisa encerrar com pontuação porque não é uma frase, mas um título, entretanto, se você põe uma pontuação no meio, torna-se frase sim e fica esquisito uma frase sem pontuação final. Daí, como eles não puseram, eu também não ponho, por isso eu não separei por Ponto o título com o início de meu comentário, mas considerando que há, pontuação, não a ponho, mas inicio meu comentário como se houvesse um ponto ali. É bom que vocês sentem a mesma estranheza que eu vendo por esse ponto de vista, sem saber qual é o título. A 2ª observação é a velha Fuga, 335ª. É comum os americanos destacarem uma família no título e geralmente fazendo algum evento que você já sabe que haverá confusão sem precisar nenhuma palavra-chave para indicar o gênero do filme… e é neste ponto aonde eu começo minha crítica. Vocês sabem o como me irrito com títulos que indicam o gênero. Pra variar, os tradutores temem nome do protagonista ou da família no título, mas no momento que fala “natal com alguém”, meio que nos induz a pensar em Comédia. E sabem qual é a piada neste título? Já devem ter percebido que exageram na indicação do gênero do filme no título, daí, duplicaram na palavra “muito”, ou seja, deve ser porque eles usam tanto essa palavra em filmes de comédia (palavras-chave) que já deve ter saído muitos filmes de “louco alguma coisa”, ou até mesmo “Um Natal Muito Louco”, que resolveram dizer duas vezes para “parecer diferente”. Que piada. E se tiver outro filme de Natal com alguma família. Vão fazer “Um Natal Muito, Muito, Muito louco”???

… Agora chegamos ao principal e que tanto me incomoda, muitos mais que essas minhas duas observações. Eu já me estresso com essas palavras-chave, mas a campeã delas é o tal do “muitolouco”. É uma fórmula tão exaustivamente usada que me irrita mais que a obsessão dos caras pela palavra obsessão, que são dezenas. Vou trazer o aperitivo dos outros “muitoloucos” para você ver o como é exaustivamente repetitivo. E vem mais ainda, podem esperar. Muito mais. A lista: 1) Tá Todo Mundo Louco (33); 2) Um Assalto (167); 3) Uma Escola (402); 4) Uma Escola Muito Doida (Doida, mas dá no mesmo. 403); 5) Um Golpe (493); 6) Heróis Muito Loucos (517); 7) Hotel (544); 8) Hugo Pool – Um Dia Muito Louco (547); 9) Loucos Muito Loucos (615); 10) Marujos (638); 11) Matinê – Uma Sessão (643). 12) Um Morto (694); 13) Um Morto; 14) Um Time que contra-ataca; 15) Loira (eu, hein! 1397); 17) Lanchonete (1482); 18) Madrugada (1520); 19) Funeral (1526); 20) Natal (1559). Antes dava 1 a cada 89 títulos no filme 1520. Quando cheguei ao 1526, caiu para 80. Agora no 1559 cai para um “muitolouco” a cada 77,95 filmes. É muita paranoia!

1560) Highwaymen (Salteadores). BRASIL: Velozes e Mortais. Só porque tem carro em alta velocidade quer dizer que o título tem que ficar com cara de cópia de outros títulos já com velha fórmula de títulos-clichê. E pelo que li na sinopse o filme está mais para o americano do que o brasileiro. Só para vocês terem uma ideia i filme é Ação, Policial e? Suspense… bem distante de um filme de pilotos de corrida…o que o filme NÃO é.

1561) Saved (Salvo). BRASIL: A Galera do Mal. Títulos contraditórios, não?

1562) Around the World in 80 Days (Ao Redor do Mundo em 80 Dias). BRASIL: A Volta ao Mundo em 80 Dias – Uma Aposta Muito Louca. Na, NÃO! Essa não! Não faz nem dois títulos direito que eu critiquei essa mania besta de “algomuitolouco” e os caras já trazem de novo? Em dois filmes de 2004? CINCO em 2004? É muita coisa para um mesmo ano! E vamos admitir… na boa… e na ruim também… precisava desse subtítulo??? Essa foi o fim da picada. Além do mais, o filme que é de Aventura ganhou tons de Comédia só por causa da palavra “Louca”. E o filme faz referência à famosa obra de Julio Verne. Mesmo que esse complemento brasileiro tenha sido pra não confundir com a obra do escritor, não precisa explicar nada! Vejam que nos EUA não fizeram isso. Pra quê? Não precisam ensinar “bê-á-bá”. Criem o título e sejam felizes, uai! Deprimente. Agora é a hora de refrescar a memória para a mania “muitolouca”: 1) Tá Todo Mundo Louco (33); 2) Um Assalto (167); 3) Uma Escola (402); 4) Uma Escola Muito Doida (Doida, mas dá no mesmo. 403); 5) Um Golpe (493); 6) Heróis Muito Loucos (517); 7) Hotel (544); 8) Hugo Pool – Um Dia Muito Louco (547); 9) Loucos Muito Loucos (615); 10) Marujos (638); 11) Matinê – Uma Sessão (643). 12) Um Morto (694); 13) Um Morto; 14) Um Time que contra-ataca; 15) Loira (eu, hein! 1397); 17) Lanchonete (1482); 18) Madrugada (1520); 19) Funeral (1526); 20) Natal (1559); 21) Aposta (A Volta ao Mundo em 80 Dias (neste tem que trazer tudo isso (1562))). Antes dava 1 a cada 89 títulos no filme 1520. Quando cheguei ao 1526, caiu para 80. No 1559 cai para um “muitolouco” a cada 77,95 filmes. Por fim, mais uma queda… um “muitolouco” a cada 74,4 filmes. Cada louco com sua mania.

1563) Little Black Book (O Pequeno Livro Negro). BRASIL A Agenda Secreta do Meu Namorado.

1564) Peperoni Ripiene a Pisci in Faccia (Pimentos Recheados e Peixe na Cara). BRASIL: A Casa dos Gerânios. Gerânio é um tipo de flor.

1565) Salem’s Lot (Lote de Salem). BRASIL: A Mansão Marsten. É sério que viu isso? Tradutores sendo melhor que os produtores do filme? Já que temos um nome em nossa versão que não há no original, essa foi a melhor Fuga Inversa que já vi (52ª). 336 no geral. Os americanos têm essas manias de porem em seus títulos endereços, mas têm uns que não tem a menor graça. Quem está interessado em saber de um lote de um lugar. Mesmo que se suponha que implique dizer que seja um lugar assombrado, e lá nos EUA já é de costume os produtores fazerem isso e os cinéfilos entenderem, ainda assim é um título fraco e até mesmo vago. O que achei massa desta vez nos tradutores é que eles literalmente adaptaram. Fizeram da forma deles sem perder a ideia original e considero até um sinônimo, só que de uma forma muito mais chamativa. Citar mansão e o nome dela já nos induz a pensar todo tipo de história. Se os produtores ficaram sabendo de como ficou o Brasil devem ter comentado: “Como não pensamos nisso antes?”.

1566) The Seat Filler (O enchimento de Assento). BRASIL: Amor por Acaso. Que porcaria é essa? Mas é normal para os americanos certos títulos que nos causa muita estranheza. Na capa do filme o casal protagonista está separado por uma poltrona de assento, daí… foi aonde entendi tudo. O Google Tradutor quem trouxe essa estranheza, mas na sinopse consta: “dublê de assentos”, aí sim ficou mais interessante, uma pessoa encarregada de preencher assentos para parecer que os eventos de premiações são bem lotados. Se fosse a tradução literal, claro que eu ia preferir a mudança brasileira, daí você pensa que eu elogiei a versão brasileira. Não, na verdade até contra a estranheza real eu não aprovei a modificação brasileira por um simples motivo… por acaso os tradutores não se cansam não em repetirem tantos títulos parecidos com essas palavras-clichês? Vamos ver quantos “por acaso” já tivemos: Criminosos; Dona de Casa; Parceiros; Rei; Testa-de-Ferro (até isso?); Tira (aaf!); Amigos, Herói, Vilões e por fim, Amor. DEZ ao todo, cujas enumerações respectivamente são 301; 358; 747; 849; 941; 947; 1067, 1080, 1129, 1566.

1567) Sucker Free City (Cidade Livre de Otários). BRASIL: Código das Ruas. Não sei se a tradução seja assim mesmo e não estranhem a palavra ‘otário’, que é algo comum nos EUA, por isso nos soa estranho. O Otário de lá é algo mais de gangue de rua mesmo (talvez não muito diferente do Brasil). Apesar de usar a palavra ‘código’, quase um clichê brasileiro, eu gostei da nossa adaptação. E por falar em clichê…

1568) Clementine. BRASIL: Desafio Final. 337 Fugas. Clementine é o nome do protagonista quem é quem? Nada mais nada menos do que Steven Seagal, então está explicado esse clichê brasileiro que é a cara dele.

1569) Nubes de Verano (Nuvens de Verão). BRASIL: Desejo e Sedução. Eu li Nudes e pensei que a tradução fosse Nu, até porque na capa há um casal só de roupas íntimas e sem mostrar os rostos, pernas e mal sendo visto os braços.

1570) She Hate Me (Elas Me Odeiam). BRASIL: Elas Me Odeiam, Mas Me Querem Indo logo direto às observações para depois, as críticas. Puseram uma pontuação no meio e na minha opinião fica estranho ter pontuação no meio sem encerrar com isso. Para mim soa com uma frase incompleta. Sempre gosto de repetir que isso não é regra de títulos… mas acho estranho. E aí, eu não ponho pontuação entre título e comentário separando, mas ponho a letra inicial do comentário com maiúsculo. Ah! E depois de vírgula JAMAIS se escreve com inicial maiúscula…a não ser em títulos, entretanto, esse sim está na regra… preposição e artigo não ficam com inicial maiúscula. Quanto à escolha brasileira… agora é que são elas. Você vai achar que estou sendo severo demais. Título real mantido com um bom acréscimo. Bom? Vocês sinceramente acham que precisava disso? A consequência desse ódio todo era até meio óbvia e já esperamos ver o que há por trás desse ódio todo. No momento que vemos “Elas Me Odeiam” já suspeitamos do que há por trás, portanto, precisa explicar? Tem certas coisas que não precisam explicar e até deixam o título sem graça por estragar algo que veremos lá na frente, mesmo desconfiando do que não é. Não precisa explicar demais, repito, É desnecessário. Perde a graça, a magia do que já sabemos.

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