4112) Marie Heurtin (Marie Heurtin). BRASIL: A Linguagem do Coração. Aqui há um daqueles casos doentes dos tradutores: fugir de títulos com nomes próprios. A história de uma jovem freira de 1885, cega e surda. E o pior é que é baseado em fatos reais. Isso torna a coisa pior ainda. 471ª fuga.
4113) Frank Vs. God (Frank vs. Deus). BRASIL: Divino Processo. Não é por nada não, mas sou muito mais o título real porque atrai e muito o cinéfilo. E é normal nos EUA títulos assim. Já a escolha brasileira leva até a um duplo sentido, parecendo positivo ou negativo. E vem com isso duas fugas por temos não somente o nome de uma pessoa como até mesmo o nome do Todo Poderoso. O pavor dos nomes é tão grande que até Deus eles retiram! Fala sério! Essa foi a gota d’água! 472 e 473ª fuga.
4114) Salting the Battlefield (Salgando o campo de Batalha). BRASIL: Europa: A Trajetória de Worricker. 2014 já começou com uma inversão sem lógica. Nos dois filmes anteriores tivemos aquilo que os tradutores mais sabem fazem: correm de medo de nomes próprios no título. Neste não tinha nome de ninguém no título, mesmo assim os tradutores inventaram no Brasil. Não há nome de ninguém, mas os tradutores puseram o conhecido… ops… não é conhecido por quase ninguém não… Wooricker. Daí, eu pergunto: você já ouvia falar de algum Worricker? Aliás, é Woorricker ou worricker? Nem o site de onde pego os títulos se entende. Está escrito com um e dois “o” várias vezes. Fui até procurar no Word se eu já tinha posto este título e não tinha achado porque estava com um O a menos. Para você pode não parecer diferença, mas para mim fez. Eu ia repetindo o mesmo título no Blog. Só descobri porque usei o recurso do Control L para achar a palavra Battlefield. E graças a procurar pela palavra Battlefield, descobri algo pior ainda. Você acha que erraram feio somente neste 4114? Pois volte e leia o filme 3762. Pois é, é um filme de trilogia e JAMAIS iremos saber disso porque no Brasil bagunçou legal! Com certeza os tradutores nem perceberam isso. E o filme 3762 foi pior do que este. Recomendo ler os dois juntos. Há outra coisa que não me agradou muito… Para que esse “Europa”? Só para dizer que a trama e o personagem são de lá? Olhando por esse lado, temos dois nomes próprios no título, ou seja, exageraram desta vez. Então são duas fugas inversas, 120 e 121 Fugas Inversas, o do continente e o da pessoa que ninguém nunca ouviu falar o cinema. São essas Fugas inversas que não fazem o menor sentido. E duas fugas inversas contam também no geral. Agora são 474 e 475 fugas.
4115) High School Possession (Possessão Colegial). Pode ser adaptado para “Possessão no Colegial”. BRASIL: Exorcismo Adolescente. Às vezes fico me perguntando se esses tradutores pensam bem nos "marketings" nos títulos. Um título massa desses que nos faz ir ao passado (para quem já terminou o colegial, óbvio), pois quem nunca participou, viu ou ouviu falar de experiências sobrenaturais feitos por alguns alunos? Neste filme não se trata exatamente de experiências, mas tem tudo a ver. A trama também foca grupos secretos de ocultismo, algo também não tão incomum em universidades. Resumindo, o título estava perfeito, mas os tradutores preferiram dizer que era “exorcismo adolescente”, nada mais. E o pior, tal exorcismo imagina-se em qualquer lugar, principalmente na casa da vítima, mas os tradutores acharam por bem (ou por mal) excluir o detalhe chamado: ocultismo no colegial. É, tradutores… estamos vendo o como vocês sabem chamar a atenção do público.
4116) Big Match (Grande Partida). BRASIL: Jogo Mortal. Eu ia tolerar este e não pôr na lista, mas, pensando bem, elevaram o nível do título de Ação para Terror. O filme é Ação, Comédia e Suspense.
4117) Jia Zhang-ke by Walter Salles (Jia Zhang-ke por Walter Salles). BRASIL: Jia Zhangke, um Homem de Fenyang. Parece pouca coisa, mas há tanta INCOERÊNCIA aí que vocês não fazem ideia. 1) Conforme eu disse nos primeiros filmes que mal começaram 2014, daí aparece mais outro em que os tradutores correm de nomes próprios nos títulos, como, já falei em outros momentos, diabo foge de cruz. Quem raios vai saber o que é Fenyang??? Pelo título brasileiro deduzimos se tratar de uma localidade, mas se não fosse a ideia do título, eu iria jurar que Fenyang fosse nome de pessoa, não de lugar. Só que conforme eu disse no primeiro filme do ano, está tendo uma inversão ilógica. Eles fogem de nomes próprios porque não acham que fique legal no Brasil, mas nesse colocam um nome. Vamos admitir, você já ouviu falar desse nome estranho??? Se eles fogem de nomes, por que nesse colocaram, e mais ainda, um nome que nem sabemos sequer o que possa ser! Sem noção esses tradutores. Mas vai ficar pior. 2) Eles até que mantiveram o nome, ou seja, não fugiram dele, entretanto… há lógica nisso??? Fogem de nome, mas nesse não somente decidem manter como acrescentam outro? Manter o nome para mim é o correto, mas para vocês… isso não é normal. 3) Aí com dois nomes estranhos o título ficou mais tosco ainda. Sabem como vi esse título? Da seguinte maneira: “djaskitoke zin o carro fuskitoske na murada glambard cocobate”. Trocando em miúdos, um louco alienígena falando. Perceberam minha crítica? Louco já era pouco, avalie sendo alienígena. Que raios está falando??? Foi assim que me senti assim que li esse título brasileiro. “Ué, Edailtom? Você critica o “Fenyang” e não critica o começo?”. Manter o título estou de acordo, mesmo que soe estranho, pois está no TÍTULO ORIGINAL! Meu Blog é sobre títulos “traduzidos”, não sobre os títulos reais, porém, deixar mais estranho ainda isso não pega bem. 4) Títulos em que há a palavra “by” (por) implica dizer que foi escrito POR alguém. E vejam só que interessante! O filme é um Documentário, portanto, não há necessidade de se preocupar com o título, pois de certa forma não é um filme, MESMO ASSIM, a primeira ideia de marketing, de cativar pessoas, está no título que é a porta de entrada. Como é que os tradutores se acham mais espertos e fazem uma estranheza dessas? Aí eu volto para a forma como me senti ao ver o título e que se encontra no item 3. Na boa, mas nomes não se traduzem nem se muda (apesar de existir o mesmo nome escrito de várias formas em vários países, mas não se traduzem, que fique bem claro. Felipe brasileiro nos Estados Unidos continua sendo Felipe da mesma forma que algum Phelip americano continue sendo Phelip vindo ao Brasil (inclusive na pronúncia)). Por que os tradutores retiraram o hífen??? Então quer dizer que João Paulo nos EUA deve ser escrito como Joãopaulo, não é? Entenderam agora? E no país de origem o hífen faz parte do nome. Não se deve retirar! 5) O nome do homem é JIA ZHANG-KE, então, os tradutores ao mudar no Brasil, retiram o hífen??? “Véi”… O título brasileiro também dá a impressão que o tal de Jia é amante de um tal de Fenyang, que nesse caso mais soa como dois homens do que homem e mulher. Eu deveria colocar este filme na lista de piores, mas vou relevar. Mas que ele é esquisito… ah se é! 6) Se é um documentário sobre alguém, custava batizar como “A História de Jia Zhang-ke” ou coisa parecida? Acho que vou ter que me oferecer pra trabalhar como tradutor de título de filme. Tem gente ocupando o trabalho errado. Bem errado. E vamos de Fuga Inversa, pois colocaram nome de lugar que não há no título original. 122ª Fuga inversa e 476 no geral.
4118) Avis de Mistral (Aviso de Mistral). BRASIL: Meu Verão na Provença. Mistral é um vento característico na França. Significa “magistral”. Poderiam ter adaptado para a intenção da trama a ver com o título francês, mas confesso que achei bem interessante desta vez a adaptação brasileira, que, parece que foi de certa forma adaptado, mas que achei boa a escolha das palavras “verão” e “Provença”. Ficou com cara de um diário sem ser escrito em diário. Uma espécie de “redação das férias” sem ter escrito a redação. Só cometeram um pequeno erro: o vento ocorre durante o outono, não inverno. Falta aos tradutores pesquisarem um pouquinho mais. Permanece nos 4,9% de minha aprovação.
4119) Conducta (Conduta). BRASIL: Numa Escola de Havana. E cá estamos de volta com mais uma “superação” dos tradutores. Ok, sabemos que o filme é estrangeiro e que como vai passar no Brasil, vai indicar no título aonde é o lugar. Mas… precisa citar o lugar??? O erro não está aí, mas em outra coisa e mais uma vez os tradutores repetem a dose sem sentido. O filme é CU-BA-NO, logo, precisava citar no título que se passa em uma escola de Havana??? (Ah! E seria melhor ter utilizado “em uma”, não “numa”). Há poucos filmes eu mostrei os tradutores falando de um filme de outro país indicando no título. O filme é cubano. Não precisa indicar no título. Vou repetir o que falei da outra vez: soa tosco um filme brasileiro chamado: “Aventuras em Brasília”, não acham? Pode existir, mas não neste caso. Pior… Numa escola do Brasil, ou Numa Escola de Brasília. Essa vai para aquela famigerada lista de títulos que os tradutores apontam onde a história se passa, sendo que o filme é feito lá. São 17 títulos assim. Ah! E há outro problema: a Fuga Inversa, pois puseram nome do lugar (desnecessariamente) que não há no original. 123 Fuga inversa e 477 no geral.
4120) Nowhere Safe (Em Nenhum Lugar Seguro). BRASIL: O Recomeço de Ashley. Trocaram em excelente e chamativo original por algo fraco e pior… a Fuga Inversa, já que os caras fogem de nomes nos títulos, enquanto que em outros momentos eles trazem nome de gente que não há no título real. 124ª Fuga Inversa e 478 no geral. Eita que só tem título com fuga até agora neste ano de 2014?
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FILMES cai de
32 para 21; TWD de 46 para 11; VEÍCULOS (que sempre me surpreende por semanas
que nada posto) cai, mas continua tendo visualizações, nem que seja 2 (nunca
sequer teve 1, quanto mais o zero de…) ROUPAS no zero há semanas. Em 12
semanas as 225 visualizações (retirando minhas visitas como visitante que
daria 252) cai para 18,75.
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